Notícia
BCP compra acções do BPI detidas pelo Santander e Pensõesgere
O BCP formalizou o contrato de compra de acções do BPI firmado com o Santander e com o seu fundo de pensões, tendo estes últimos deixado de ter uma participação relevante no capital da instituição liderada por Fernando Ulrich.
O BCP formalizou o contrato de compra de acções do BPI firmado com o Santander e com o seu fundo de pensões, tendo estes últimos deixado de ter uma participação relevante no capital da instituição liderada por Fernando Ulrich.
Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP diz que a Pensõesgere – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões formalizou o contrato que previa a venda de acções do Banco BPI [BPIN].
A operação foi realizada fora de bolsa no dia 30 de Abril e a Pensõesgere deixou de ser titular de qualquer acção do BPI.
Num outro comunicado enviado ao supervisor, o BCP diz que o contrato firmado com o Santander também foi accionado, tendo os espanhóis alienado um total de 44.604.987 acções representativas de 5,87% do capital social do BPI.
Esta notícia foi avançada na edição de hoje do Jornal de Negócios.
Após a venda, passaram a ser imputados ao Santander Totta 88.131 acções do BPI, representativas de 0,01% do capital.
Os contratos do BCP previam a venda de 35.467.060 acções detidas pelo Santander e 27.974.606 da Pensõesgere ao preço de 6,45 euros por acção.
Os restantes 9.137.927 de acções do Santander e 7.207.530 do fundo de pensões foram comprados a 5,70 euros por acção.
Quer o Santander, quer a Pensõesgere podem voltar a comprar estas duas ultimas tranches.
Este cenário deverá colocar-se no caso da OPA em curso sobre o BPI não ter sucesso.
Neste cenário, o BCP ficaria com mais de 12% do capital do BPI, mas o Banco de Portugal exige que a instituição liderada por Paulo Teixeira Pinto fique com uma posição no BPI que não ultrapasse os 10%.
As acções do BCP estão inalteradas nos 3,06 euros e o BPI subia 0,48% para os 6,24 euros.