Atenas liderou as quedas na Europa ao fechar a sessão desta segunda-feira, 25 de Maio, a perder 3,28%. Este desempenho é, em grande parte, explicado pelas fortes quedas no sector bancário. O índice que reúne as maiores instituições financeiras do país cedeu 4,59%.

A maior queda foi protagonizada pelo Piraeus Bank ao recuar 6,13% para 42,9 cêntimos por acção. O National Bank of Greece recuou 4,10% para 1,17 euros, o Eurobank recuou 4,32% para 13,3 cêntimos e o Alpha Bank caiu 4,46% para 30 cêntimos.

Estas quedas ocorrem após o ministro do Interior grego, Nikos Vutsis, ter afirmando que a Grécia não será capaz de pagar ao Fundo Monetário Internacional (FMI) o empréstimo de 1.600 milhões de euros que vence em Junho.

A Grécia acordou pagar em quatro tranches 1.600 milhões de euros de 5 a 19 de Junho mas, segundo Nikos Vutsis, "este dinheiro não será pago, porque não há. Isso é conhecido e discutido com base num optimismo cauteloso de que haverá acordo que permita ao país respirar".

Em entrevista à estação de televisão privada Mega, o ministro reconheceu que existem divergências sobre algumas questões e que, por isso, neste momento não será possível chegar a um acordo. No entanto, ressalvou que a existência de um pacto irá "incentivar o país".