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Aplicações de particulares em fundos sobem 307 milhões no 2.º trimestre

No final de junho, "os particulares detinham 52% do total de unidades de participação emitidas e mantinham-se como o principal setor investidor em fundos de investimento".

O Banco de Portugal lança hoje o plano estratégico para a literacia financeira digital a levar a cabo até 2028.
Jose Manuel Ribeiro/Reuters
11 de Agosto de 2023 às 12:41
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As aplicações de particulares em fundos de investimento subiram 307 milhões de euros no segundo trimestre, dos quais 248 milhões de euros "pela respetiva valorização", de acordo com as estatísticas do Banco de Portugal (BdP) divulgadas esta sexta-feira.

Para estas estatísticas são considerados os fundos imobiliários e os fundos mobiliários, que incluem fundos de ações, de obrigações, fundos mistos e outros fundos.

Segundo o BdP, durante o segundo trimestre, "as aplicações dos particulares em fundos de investimento aumentaram 307 milhões de euros, dos quais 248 milhões de euros pela respetiva valorização".

No final de junho, "os particulares detinham 52% do total de unidades de participação emitidas e mantinham-se como o principal setor investidor em fundos de investimento".

O BdP adianta que no final do trimestre, "o valor das unidades de participação emitidas pelos fundos de investimento era de 37,1 mil milhões de euros, mais 348 milhões do que no final do primeiro trimestre de 2023", mantendo-se "a tendência de crescimento observada desde outubro de 2022".

À semelhança do trimestre anterior, "o aumento do valor das unidades de participação foi essencialmente justificado pela valorização, em 450 milhões de euros, dos investimentos em carteira dos fundos".

Em sentido inverso, os detentores de unidades de participação reduziram o seu investimento em 103 milhões de euros, no segundo trimestre.

O BdP adianta que os fundos imobiliários "continuavam a ser a tipologia com maior peso no setor, correspondendo a 40% do total do ativo dos fundos de investimento no final de junho, seguidos dos fundos de obrigações e os outros fundos, que representavam 22% e 18%, respetivamente.

No segundo trimestre, "os fundos de investimento continuaram a privilegiar (...) o investimento em ativos não financeiros (designadamente imóveis), seguidos dos títulos de capital (incluindo ações, quotas e unidades de participação), sendo que, "combinadas, estas duas categorias de ativos representavam 64% do total do ativo dos fundos de investimento".
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