Notícia
Aplicações de particulares em fundos desvalorizam-se 1,1 mil milhões no 2.º trimestre
Desde janeiro, "observaram-se decréscimos sucessivos do valor total das unidades de participação emitidas", diz o Banco de Portugal.
11 de Agosto de 2022 às 13:52
As aplicações de particulares em fundos de investimentos desvalorizaram-se 1,1 mil milhões de euros no segundo trimestre, de acordo com as estatísticas do Banco de Portugal (BdP) hoje divulgadas.
Para estas estatísticas são considerados os fundos imobiliários e os fundos mobiliários, que incluem fundos de ações, obrigações, fundos mistos e outros fundos.
De acordo com o Banco de Portugal, no final de junho, "as unidades de participação emitidas pelos fundos de investimento totalizavam 33,8 mil milhões de euros".
Ora, este valor "é inferior em 1,6 mil milhões de euros ao registado no final do primeiro trimestre de 2022", adianta.
Desde janeiro, "observaram-se decréscimos sucessivos do valor total das unidades de participação emitidas", acrescenta o BdP.
"A redução verificada neste trimestre foi maioritariamente justificada pela desvalorização de 1,1 mil milhões de euros no valor das unidades de participação, refletindo sobretudo as desvalorizações dos títulos de dívida e de capital detidos pelos fundos", sendo que o restante contributo "foi dado pelas amortizações de unidades de participação, que superaram o montante emitido em 0,5 mil milhões de euros".
Uma análise por tipo de fundo mostra que, "tal como no primeiro trimestre de 2022, a desvalorização das unidades de participação foi transversal aos fundos de obrigações, fundos de ações e fundos mistos (0,5 mil milhões de euros, 0,4 mil milhões de euros e 0,3 mil milhões de euros, respetivamente)".
No que respeita às amortizações, "o contributo negativo foi dado pelos fundos de obrigações e pelos fundos imobiliários, com as amortizações a superarem as emissões em 0,3 mil milhões de euros em ambas as tipologias".
No segundo trimestre, as aplicações de particulares "em fundos de investimento desvalorizaram-se 1,1 mil milhões de euros".
Em junho, os particulares detinham mais de metade (51%) do total de unidades de participação emitidas, mantendo-se o principal setor investidor em fundos de investimento.
Para estas estatísticas são considerados os fundos imobiliários e os fundos mobiliários, que incluem fundos de ações, obrigações, fundos mistos e outros fundos.
Ora, este valor "é inferior em 1,6 mil milhões de euros ao registado no final do primeiro trimestre de 2022", adianta.
Desde janeiro, "observaram-se decréscimos sucessivos do valor total das unidades de participação emitidas", acrescenta o BdP.
"A redução verificada neste trimestre foi maioritariamente justificada pela desvalorização de 1,1 mil milhões de euros no valor das unidades de participação, refletindo sobretudo as desvalorizações dos títulos de dívida e de capital detidos pelos fundos", sendo que o restante contributo "foi dado pelas amortizações de unidades de participação, que superaram o montante emitido em 0,5 mil milhões de euros".
Uma análise por tipo de fundo mostra que, "tal como no primeiro trimestre de 2022, a desvalorização das unidades de participação foi transversal aos fundos de obrigações, fundos de ações e fundos mistos (0,5 mil milhões de euros, 0,4 mil milhões de euros e 0,3 mil milhões de euros, respetivamente)".
No que respeita às amortizações, "o contributo negativo foi dado pelos fundos de obrigações e pelos fundos imobiliários, com as amortizações a superarem as emissões em 0,3 mil milhões de euros em ambas as tipologias".
No segundo trimestre, as aplicações de particulares "em fundos de investimento desvalorizaram-se 1,1 mil milhões de euros".
Em junho, os particulares detinham mais de metade (51%) do total de unidades de participação emitidas, mantendo-se o principal setor investidor em fundos de investimento.