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Altri avança com separação do negócio da Greenvolt

O grupo está a desenvolver um processo de reestruturação interna para se tornar titular direto da participação na empresa de renováveis que é atualmente detida indiretamente por uma subsidiária. Só então irá fechar os termos da operação.

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O grupo Altri decidiu avançar com a separação do negócio da Greenvolt. A empresa já tinha anunciado estar a estudar esta possibilidade e anunciou esta quinta-feira ter concluído pela "viabilidade da separação dos negócios de pasta e de energia renovável, em virtude dos diferentes ciclos que cada um regista".

"Feita a avaliação interna dos impactos e das vantagens, concluiu-se pela viabilidade desta operação que se concretizará através da distribuição de ações Greenvolt, detidas pela Altri, aos acionistas desta. Esta decisão implicou já a desconsolidação do negócio da GreenVolt, nas contas da Altri, relativas ao exercício de 2021", explica a empresa em comunicado ao mercado.

O processo de separação dos negócios de pasta e energias renováveis do grupo Altri é vista como uma resposta "adequada" à evolução otimizada das empresas em causa, ajustada à realidade subjacente aos seus negócios próprios e às suas perspetivas de evolução.

A Altri detém 52.523.229 ações da Greenvolt, representativas de 58,72% do capital. Desse total, 18.750.000 ações são detidas por via indireta, através da subsidiária Caima Energia. A empresa clarifica que está a desenvolver um processo de reestruturação interna em consequência do qual se tornará titular direta da participação detida pela Caima Energia.

Os termos da entrega da posição ainda não são conhecidos, mas terão de ser divulgados antes da assembleia geral de acionistas, na qual será votada a proposta. "O conselho de administração do grupo Altri está certo de que a distribuição proposta merecerá a aprovação dos acionistas na Assembleia Geral de 2022, desde logo porque acredita que não só concordarão como considerarão essencial a separação total dos negócios da pasta e da energia renovável", diz o grupo, em comunicado.

Acrescenta que "essa convicção é reforçada pela aprovação unânime que mereceu dos acionistas, uma distribuição similar que teve lugar na Assembleia Geral Anual de 2021, no contexto do Initial Public Offering (IPO)".

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