Notícia
Acidente nuclear japonês classificado ao nível de Chernobyl
O Japão aumentou a severidade do "rating" da crise nuclear que vive actualmente para o nível máximo. Também se registou uma nova réplica de magnitude 6,3 em Fukushima, com epicentro a 10 quilómetros de profundidade.
12 de Abril de 2011 às 10:05
A classificação do acidente nuclear japonês foi revista em alta pela Agência de Segurança Nuclear do Japão. A agência elevou, hoje, a classificação para o nível máximo, passando de 5 para 7. O acidente tem agora um nível de gravidade igual ao que ocorreu em Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, de acordo com a Bloomberg.
A central nuclear de Fukushima, que se situa a 220 quilómetros a norte de Tóquio, continua a libertar radiação para o ar e que a quantidade e a gravidade das emissões correspondem ao nível 7 fixado na Escala Internacional.
A Tóquio Electric Power (TEPCO) declarou que a sua central poderá expelir mais radiação que Chernobyl antes de conseguiram controlar a crise.
“Se os vazamentos de radiação continuarem, a radiação total dos reactores poderá exceder”, a que foi libertada em 1986 em Chernobyl, comentou Junichi Matsumoto, gestor de uma divisão nuclear em Tóquio.
As emissões radioactivas da central de Fukushima serão cerca de 10% das libertadas durante o acidente de Chernobyl, que aconteceu quando o reactor operava em capacidade máxima, enquanto que no Japão as operações já estão paralisadas desde o terramoto.
O desastre de Chernobyl projectou detritos a 9 quilómetros de altura no ar e libertou radiação 200 vezes o volume da combinação dos bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki em 1945, de acordo com um relatório de 2006 realizado pelo Partido dos Verdes europeu.
Relativamente à evacuação dos trabalhadores e da população, um assessor do gabinete do primeiro-ministro, Kenkichi Hirose, declarou que o aumento da classificação do acidente nuclear não irá conduzir a um agravamento da zona de evacuação.
“Em contraste com Chernobyl, nós somos capazes de evitar riscos directos para a saúde. O nível de risco de 7 pode ser o mesmo, mas em termos da sua forma e conteúdo, o processo é diferente”, disse Yukio Edano, secretário chefe do gabinete de Naoto Kan.
Ao início da tarde de ontem, registou-se outra forte réplica sísmica de magnitude 6,3, em Fukushima, de acordo com a Agência de Meteorologia japonesa. O epicentro foi a 10 quilómetros de profundidade.
A central nuclear de Fukushima, que se situa a 220 quilómetros a norte de Tóquio, continua a libertar radiação para o ar e que a quantidade e a gravidade das emissões correspondem ao nível 7 fixado na Escala Internacional.
“Se os vazamentos de radiação continuarem, a radiação total dos reactores poderá exceder”, a que foi libertada em 1986 em Chernobyl, comentou Junichi Matsumoto, gestor de uma divisão nuclear em Tóquio.
As emissões radioactivas da central de Fukushima serão cerca de 10% das libertadas durante o acidente de Chernobyl, que aconteceu quando o reactor operava em capacidade máxima, enquanto que no Japão as operações já estão paralisadas desde o terramoto.
O desastre de Chernobyl projectou detritos a 9 quilómetros de altura no ar e libertou radiação 200 vezes o volume da combinação dos bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki em 1945, de acordo com um relatório de 2006 realizado pelo Partido dos Verdes europeu.
Relativamente à evacuação dos trabalhadores e da população, um assessor do gabinete do primeiro-ministro, Kenkichi Hirose, declarou que o aumento da classificação do acidente nuclear não irá conduzir a um agravamento da zona de evacuação.
“Em contraste com Chernobyl, nós somos capazes de evitar riscos directos para a saúde. O nível de risco de 7 pode ser o mesmo, mas em termos da sua forma e conteúdo, o processo é diferente”, disse Yukio Edano, secretário chefe do gabinete de Naoto Kan.
Ao início da tarde de ontem, registou-se outra forte réplica sísmica de magnitude 6,3, em Fukushima, de acordo com a Agência de Meteorologia japonesa. O epicentro foi a 10 quilómetros de profundidade.