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Acções asiáticas descem com preocupações relativas à retirada dos estímulos

As acções asiáticas descem com os investidores a recearem a retirada das medidas de estimulo à economia a sobreporem-se à subida do ouro e à noticia de que a Ford apresentou um lucro trimestral, ontem.

03 de Novembro de 2009 às 07:55
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As acções asiáticas descem com os investidoresos receios relativos à retirada das medidas de estimulo à economia a sobreporem-se à subida do ouro e à noticia de que a Ford apresentou ontem um lucro trimestral.

O índice MSCI Ásia – Pacifico, excluindo o Japão, desce 0,5% para 387,05 pontos com seis acções a descer por cada cinco que sobem. O índice de referência para a Ásia e Pacifico que exclui o Japão acumula uma subida de 89% desde o mínimo de três meses registado a 2 de Março.

“Começamos a acreditar que vamos ver alguma recaída no próximo ano, à medida que as pessoas basicamente perdem a fé [na ajuda] nos governos”, disse o estratega da Aberdeen Asset Management, Peter Elston.

As praças japonesas estão encerradas para feriado e o Shangai Composite sobe 0,9%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong perde 0,7%. O australiano S&P/ASX 200 perde 0,2% e o Kospi deprecia 0,3%.

O índice indiano Sensitive desceu 0,4% depois de a Suzlon, a maior fabricante de turbinas eólicas do país e a Reliance Communications terem caído mais de 5% pressionadas pelos seus resultados trimestrais, que ficaram aquém das estimativas dos analistas.

O National Australia Bank desceu 1,8% para 28,39 dólares depois de o banco central australiano ter aumentado as taxas de juro pela segunda vez em quatro semanas.

O banco central da Austrália aumentou a taxa de juro de referência para 3,5% de 3,25%, em linha com a maioria estimativas dos economistas inquiridos pela Bloomberg. Alguns dos economistas esperavam uma subida de meio ponto percentual, segundo a agência de informação.

A Sino Land desce 2,5% para 14,34 dólares de Hong Kong, com receios de que o governo da cidade implemente medidas para reduzir a especulação no mercado imobiliário.

O presidente de Hong Kong, Donald Tsang disse ontem que o governo está a monitorizar “de perto” o mercado de propriedades da cidade e que tem as ferramentas para o estabilizar de se necessário, segundo a Bloomberg.

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