O preço do petróleo continua a recuar nos mercados mundiais. O Brent está em mínimos de quatro anos na negociação em Londres nesta quinta-feira, 13 de Novembro. O barril de referência para a Europa e Portugal recua 0,65% para 79,86 dólares.

Já nos Estados Unidos, o barril de West Texas Intermediate desce 0,34% para 76,92 dólares. A queda do petróleo acontece num momento em que a procura global por esta matéria-prima está a recuar, a par do aumento de extracção de petróleo de xisto nos Estados Unidos, colocando a produção neste país no nível mais elevado dos últimos trinta anos.

A Arábia Saudita, o maior produtor mundial, veio ontem a público rejeitar a hipótese de estar a acontecer uma guerra de preços no sector, depois do país ter reduzido o preço do barril para os Estados Unidos e Ásia. Segundo os analistas, a Arábia Saudita implementou esta estratégia com o objectivo de manter a sua quota nestes dois importantes mercados.

As bolsas europeias fecharam ontem no vermelho, na que foi a maior queda de quatro semanas, com as cotadas de banca a sofrerem quedas acentuadas. A desvalorização do sector aconteceu depois de reguladores de três países – Estados Unidos, Suíça e Reino Unido – terem multado seis bancos em mais de três mil milhões de euros.

As multas acontecerem depois de correctores destes bancos terem manipulado o mercado cambial de forma a aumentarem os seus lucros, ao mesmo tempo que prejudicavam investidores. As praças europeias devem recuperar hoje da queda da sessão anterior.

Na Ásia, as bolsas japonesas fecharam em alta: o índice Nikkei 225 subiu 1,14% e o Topix ganhou 0,90%. A subida das bolsas nipónicas acontece num momento em que cresce a especulação que o primeiro-ministro Shinzo Abe pode vir a adiar um aumento da carga fiscal, conforme tinha anteriormente anunciado, e vir a convocar eleições antecipadas.

O euro está a subir 0,13% para 1,2454 dólares.