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Abertura de mercados: Investidores atentos à reunião do BCE
Os mercados vão estar atentos às palavras de Mario Draghi que deverá dar mais detalhes sobre o programa de expansão quantitativa do banco central, que vai ter início este mês.
O Banco Central Europeu (BCE) volta a reunir-se pela segunda vez este ano nesta quinta-feira, 5 de Março.
Os investidores vão estar hoje atentos à reunião do banco central de onde deverão sair mais detalhes sobre o programa de expansão quantitativa, compra de dívida pública, que prevê um aumento do balanço do BCE em um bilião de euros até Setembro de 2016.
Ao mesmo tempo, a autoridade monetária também vai divulgar novas perspectivas de crescimento e de inflação para a Zona Euro, num momento em que as actuais estimativas prevêem um crescimento anímico e a região vive uma inflação negativa (-0,3% em Fevereiro).
Nos mercados cambiais, o valor da moeda única europeia continua em queda depois de ter atingido um mínimo de 11 anos. O euro está a cair 0,32% para 1,1043 dólares, tendo já negociado nos 1,1026 dólares.
Olhando para os mercados petrolíferos, o barril do West Texas Intermediate sobe 0,49% para 51,78 dólares em Nova Iorque, enquanto o barril do Brent ganha 0,07% para 60,59 dólares.
A valorização do crude acontece pelo terceiro dia consecutivo num momento em que as reservas petrolíferas e a produção nos Estados Unidos – o maior consumidor mundial - estão em máximos de mais de trinta anos.
O ministro do petróleo da Arábia Saudita – o maior produtor mundial - veio a público apontar que a procura de petróleo está a aumentar, o que deverá provocar um aumento do preço do barril. "A procura está a aumentar gradualmente, o crescimento económico global parece mais forte e o preço do petróleo está a estabilizar", disse Ali Al-Naimi na quarta-feira, 4 de Março, em Berlim citado pela Bloomberg.
Nas bolsas asiáticas, a tendência é de subida. No Japão, o índice Nikkei 225 e o Topix ganharam 0,26% e 0,44% respectivamente, impulsionadas pelas cotadas do sector têxtil e do farmacêutico.
Na China, o índice Shanghai Composite fechou a cair 1,4% depois do primeiro-ministro chinês Li Keqiang ter revisto em baixa o crescimento para este ano para 7% face aos 7,5% anteriores.