Notícia
Abanca sobe comissões após compra do Deutsche Bank
Cerca de um mês depois de ter anunciado a compra do negócio de retalho do Deutsche Bank em Portugal, o Abanca comunicou aos seus clientes o agravamento de algumas despesas. Aumentos entram em vigor em Junho.
29 de Abril de 2018 às 22:00
Os clientes do Abancavão enfrentar, a partir de 4 de Junho, encargos mais elevados. O banco, que há cerca de um mês anunciou a compra do negócio de retalho do Deutsche Bank em Portugal, comunicou alterações ao seu preçário que se vão traduzir numa anuidade do cartão de débito mais elevada e em transferências mais caras. O banco explica que os custos estão em linha com o mercado.
O Abanca vai avançar com um aumento de 7,7% na anuidade do cartão de débito, a partir de Junho. Este encargo irá, assim, subir de 13,52 euros (incluindo imposto do selo) para 14,56 euros. A comissão aplicada pela substituição de cartão de débito vai também aumentar quase 8% para os mesmos 14,56 euros, revela o preçário.
Os encargos relativos aos cartões de débito têm sido, aliás, aqueles que têm sofrido os agravamentos mais expressivos, ao longo dos últimos anos, na generalidade das instituições financeiras a operar em Portugal. Isto depois de subidas expressivas nas comissões de manutenção de conta.
Além destes encargos, o Abanca vai também passar a cobrar uma comissão pelas transferências para contas de outro banco, através do serviço de banca à distância. As operações até 100 mil euros, vão passar a custar 0,52 euros (incluindo imposto do selo), sendo que actualmente não tinha custo. Enquanto as transferências de valor igual ou superior a 100 mil euros, vão ter um custo de 10,40 euros, revela a comunicação das alterações do preçário publicada no site da instituição.
"As actualizações das comissões e taxas são normais e frequentes em todos os bancos. Estas alterações são pequenas em comparação com os valores anteriores", explica fonte oficial do Abanca ao Negócios. A mesma fonte revela que, apesar de estas alterações terem sido comunicadas depois da transacção, "não têm nada a ver com a compra do Deutsche Bank. Até que a integração definitiva aconteça (um ano), são negócios separados".
E, apesar destas alterações, o banco defende que está "em valores de mercado na franja baixa".
O Abanca comunicou, no passado dia 27 de Março, a aquisição do negócio de retalho do Deutsche Bank em Portugal. "A conclusão da transacção fica condicionada às aprovações regulatórias exigidas, entre outras condições operacionais. Ambas as partes estão empenhadas na conclusão da transacção no primeiro semestre de 2019", explicava o comunicado do Deutsche Bank.
A operação significa o reforço de um novo grupo espanhol que está presente em Portugal mas de forma muito limitada. "A Abanca já opera em Portugal através de quatro balcões, com um modelo de negócio focado nas pequenas e médias empresas". Segundo o comunicado emitido pela assessoria do banco espanhol na ocasião, a carteira de crédito que é comprada ao Deutsche Bank é de 2,4 mil milhões de euros, com depósitos de mil milhões e 3,1 mil milhões em activos sob gestão. Contam-se 330 colaboradores em 41 centros localizados, a maioria em Lisboa e Porto. Não foi indicado o valor da transacção.
O Abanca vai avançar com um aumento de 7,7% na anuidade do cartão de débito, a partir de Junho. Este encargo irá, assim, subir de 13,52 euros (incluindo imposto do selo) para 14,56 euros. A comissão aplicada pela substituição de cartão de débito vai também aumentar quase 8% para os mesmos 14,56 euros, revela o preçário.
Além destes encargos, o Abanca vai também passar a cobrar uma comissão pelas transferências para contas de outro banco, através do serviço de banca à distância. As operações até 100 mil euros, vão passar a custar 0,52 euros (incluindo imposto do selo), sendo que actualmente não tinha custo. Enquanto as transferências de valor igual ou superior a 100 mil euros, vão ter um custo de 10,40 euros, revela a comunicação das alterações do preçário publicada no site da instituição.
"As actualizações das comissões e taxas são normais e frequentes em todos os bancos. Estas alterações são pequenas em comparação com os valores anteriores", explica fonte oficial do Abanca ao Negócios. A mesma fonte revela que, apesar de estas alterações terem sido comunicadas depois da transacção, "não têm nada a ver com a compra do Deutsche Bank. Até que a integração definitiva aconteça (um ano), são negócios separados".
E, apesar destas alterações, o banco defende que está "em valores de mercado na franja baixa".
O Abanca comunicou, no passado dia 27 de Março, a aquisição do negócio de retalho do Deutsche Bank em Portugal. "A conclusão da transacção fica condicionada às aprovações regulatórias exigidas, entre outras condições operacionais. Ambas as partes estão empenhadas na conclusão da transacção no primeiro semestre de 2019", explicava o comunicado do Deutsche Bank.
A operação significa o reforço de um novo grupo espanhol que está presente em Portugal mas de forma muito limitada. "A Abanca já opera em Portugal através de quatro balcões, com um modelo de negócio focado nas pequenas e médias empresas". Segundo o comunicado emitido pela assessoria do banco espanhol na ocasião, a carteira de crédito que é comprada ao Deutsche Bank é de 2,4 mil milhões de euros, com depósitos de mil milhões e 3,1 mil milhões em activos sob gestão. Contam-se 330 colaboradores em 41 centros localizados, a maioria em Lisboa e Porto. Não foi indicado o valor da transacção.