A Comissão Europeia publica no início da semana as suas previsões económicas de verão. Ainda na segunda-feira decorrem vários eventos que reúnem importantes membros dos principais bancos centrais, nomeadamente da Reserva Federal dos EUA e do Banco Central Europeu (BCE). O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, participa na VI Conferência dos Bancos Centrais do Mediterrâneo, onde será discutido o papel dos bancos centrais na recuperação.

Num momento marcado por crescentes tensões na Faixa de Gaza, o presidente de Israel, Reuven Rivlin, viaja até aos Estados Unidos, onde irá encontrar-se com o presidente Joe Biden na Casa Branca.

O Fórum Económico de Bruxelas terá apresentação da chanceler alemã Angela Merkel e da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, assim como do comissário europeu para a economia Paolo Gentiloni. A presidente do BCE volta a discursar, noutro evento, no final da semana..

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) reúne-se em Paris para finalizar a sua proposta para uma taxa de tributação global mínima a aplicar às grandes multinacionais. A proposta será apresentada no encontro do G20 de julho.

A meio da semana serão conhecidos os valores mais recentes da inflação na Europa. Segundo as previsões dos economistas, o índice de preços no consumidor deverá ter-se situado em 2% no mês de junho. Apesar da subida da inflação, o BCE tem reiterado que vai manter a sua política de estímulos.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus aliados reúnem-se numa conferência virtual, onde se espera que discutam um aumento de produção de 500 mil barris diários. As negociações com o Irão poderão, porém, dificultar esta decisão.

O Banco de Portugal reporta os números relativos à concessão de novos empréstimos a particulares. Segundo os dados divulgados na semana passada, o crédito à habitação registou um crescimento anual de 3,5% em maio. Ainda na quinta-feira, o INE apresenta uma estimativa rápida da atividade turística em maio.

A semana termina com um novo retrato do mercado laboral norte-americano. Os EUA apresentam a evolução da taxa de desemprego, assim como novos números sobre horas trabalhadas e criação de emprego. Estes números são particularmente importantes, uma vez que o mandato da Fed prevê como objetivos principais, por um lado, a estabilidade de preços e, por outro, uma situação de pleno emprego.