O Fórum Económico Mundial arranca esta segunda-feira e decorre até sexta-feira em Davos. A edição deste ano tem como tema "Reconstruir a Confiança" e vai contar com nomes como o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken, o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro chinês Li Qiang ou o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy.

A Alemanha vai divulgar esta segunda-feira a estimativa de crescimento do produto interno bruto (PIB) no quarto trimestre do ano, que são essenciais para perceber se a maior economia europeia entrou em recessão técnica. No terceiro trimestre do ano, a economia alemã contraiu 0,1%.

A semana vai ser mais curta para os investidores internacionais, com Wall Street a negociar apenas quatro dias. As principais bolsas norte-americanas vão estar fechadas na segunda-feira em observância do Dia de Martin Luther King Jr.

Os ministros das Finanças da União Europeia vão encontrar-se em Bruxelas para uma reunião que começa com a Presidência belga a apresentar o seu programa de trabalho para o primeiro semestre do ano no que diz respeito aos assuntos económicos e financeiros. Na agenda estão também as propostas legislativas no domínio dos serviços financeiros, incluindo finança digital e União dos Mercados de Capitais.

A época de resultados começou no final da semana passada em Wall Street, com as contas dos bancos, que ficaram marcadas pela fatura do colapso do Silicon Valley Bank e do Signature Bank. Esta terça-feira é a vez do Goldman Sachs e do Morgan Stanley mostrarem relatórios.

Portugal vai esta quarta-feira ao mercado de dívida de curto prazo para um leilão duplo de bilhetes do Tesouro a 6 e 12 meses. Será a primeira operação do género, depois de a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP ter realizado uma venda sindicada de obrigações do Tesouro.

O BCE divulga esta quinta-feira os relatos do último encontro de política monetária, realizado em dezembro e no qual decidiu manter os juros inalterados. Os investidores vão procurar pistas sobre o quando é que os governadores esperam cortar taxas.

As taxas de juro implícitas no crédito à habitação nos contratos celebrados nos últimos três meses recuaram para 4,366% em novembro, depois de também ter descido para 4,38% em outubro. Os valores de dezembro são publicados pelo INE esta quinta-feira.

A DBRS vai dar início, esta sexta-feira, às avaliações de "rating" à dívida pública portuguesa. Em julho, a agência canadiana subiu a notação financeira de Portugal de "A (low)" para "A", o sexto nível mais elevado, apontando uma "melhoria material" nos resultados orçamentais e de endividamento perante um cenário desafiante. A perspetiva manteve-se em "estável".