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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Os investidores vão reagir ao anúncio de tarifas recíprocas da Administração Trump, que abrange cerca de meia centena de países. Em foco, estará também a reunião da OPEP+ e os números do desemprego norte-americano. Nas cotadas nacionais, a EDPR reúne-se em assembleia-geral.
Reação à vaga de tarifas de Trump |
Depois de o Presidente dos EUA ter disparado tarifas em todas as direções na quarta-feira, impondo taxas "recíprocas" sobre dezenas de países, os mercados globais vão pronunciar-se. A primeira reação foi negativa, com as ações a caírem no "after-hours" de Wall Street e os investidores a procurarem ativos de refúgio. Os investidores estarão atentos também a possíveis medidas de retaliação dos países visados. |
EDPR reúne-se em assembleia-geral |
A EDP Renováveis vai realizar a assembleia-geral ordinária de acionistas esta quinta-feira, em Madrid, Espanha, com 12 pontos na ordem de trabalhos, entre os quais a a aprovação das contas do ano passado e a proposta de programa de remuneração flexível a acionistas ("scrip dividend"). |
Reunião da OPEP+ |
Os principais produtores de crude mundiais, liderados pela Arábia Saudita e a Rússia, reúnem-se esta quinta-feira e devem manter a decisão de continuar a aumentar a produção de petróleo em maio, depois de a organização ter decidido colocar mais 138.000 barris no mercado este mês, após três meses de adiamentos. A decisão surgiu depois Donald Trump ter pressionado a OPEP a baixar os preços do crude. |
Dados do desemprego dos EUA |
O mercado de trabalho norte-americano vai estar em destaque na reta final da semana, com a divulgação dos pedidos de subsídio de desemprego semanais esta quinta-feira. Contudo, é o relatório dos "payrolls", que contém os números da criação de emprego de março, o mais aguardado pelos investidores e pela Reserva Federal. Será divulgado na sexta-feira, depois de os dados de fevereiro terem ficado abaixo das expectativas, com apenas 151 mil empregos criados. |
Inflação turca em plena crise política |
A Turquia vai divulgar novos dados da inflação, numa altura em que os economistas esperam uma aceleração dos preços no país. As revisões em alta surgem após um forte "sell-off" nos ativos turcos, incluindo a lira, desencadeado pela detenção do presidente da Câmara de Istambul, Ekrem Imamoglu, o principal rival político do presidente Erdogan. |