Donald Trump não dá descanso aos mercados financeiros, confirmando na segunda-feira a imposição de tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio importados pelos EUA. Prevê-se que, ao longo da semana, surjam novas medidas relacionadas com tarifas aduaneiras a implicar mais países e produtos. A incerteza levou o ouro a romper a barreira dos 2.900 dólares por onça e há quem acredite que a fasquia dos 3.000 dólares estará para breve.

Já depois do encerramento da sessão de negociação em Lisboa, o Tribunal da Relação deu razão aos bancos no processo conhecido como "cartel da banca". Em causa estavam atos praticados entre 2002 e 2013 pelos quais a Autoridade da Concorrência aplicou coimas de 225 milhões de euros, depois confirmadas pelo Tribunal de Santarém. Entre os bancos, estava o cotado BCP. Os investidores poderão reagir à notícia.

Nesta terça-feira são divulgados uma mão cheia de dados que vão permitir medir a saúde económica dos vários países, entre os quais as vendas a retalho no Reino Unido, o otimismo na França e o sentimento empresarial nos Estados Unidos. Há ainda discursos para acompanhar, como o do governador Andrew Bailey, do Banco da Inglaterra, e do presidente da Fed, Jerome Powell.

Por cá, o INE revela os dados de dezembro de 2024 e o acumulado do ano da produção, emprego e remunerações na construção e ainda do volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas nos serviços.

Prossegue o reporte de contas um pouco por todo o mundo e nesta terça-feira temos em destaque, na Europa e nos Estados Unidos, os resultados da Deutsche Boerse, BP, Carlyle Group, AIG e Coca-Cola.