Esta terça-feira, a bolsa de Lisboa registou a pior sessão desde março, no mesmo dia em que o primeiro-ministro, António Costa, reagiu a uma série de diligências do Ministério Público, com a apresentação de um pedido de demissão. Esta quarta-feira, sem um fim definitivo para esta crise política, os investidores mantêm-se atentos ao desenrolar deste caso.

Os ministros das Finanças da Zona Euro encontram-se em Bruxelas com as regras orçamentais na região na agenda. Após a suspensão devido à pandemia e à guerra da Ucrânia, prevê-se que estas sejam retomadas em 2024, com nova formulação apesar dos habituais tectos de 60% do Produto Interno Bruto (PIB) para a dívida pública e de 3% do PIB para o défice.

O Banco Nacional da Polónia tem marcada para esta quarta-feira uma nova reunião de política monetária, na qual, segundo a expectativa do mercado, deverá cortar juros em 25 pontos base para 5,5%, depois de o ter feito também em outubro. O banco central contraria assim a tendência tanto na Zona Euro, como Reino Unido e EUA – que resolveram nos últimos encontros similares deixar os juros inalterados – para travar a força do zloty.

O Eurostat dá conta dos números de vendas a retalho na União Europeia (UE) e na Zona Euro, em setembro. Em agosto, as vendas a retalho recuaram, em agosto, tanto na Zona Euro quanto na UE nas comparações homóloga e mensal, com Portugal a registar a maior quebra face a julho (-3%).

Vários membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana discursam esta terça-feira. O dia é coroado pela intervenção do presidente do banco central, Jerome Powell, na conferência que comemora os 100 anos do departamento de Investigação e Estatística, em Washington.