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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta segunda-feira os mercados vão estar a reagir ao facto de o presidente norte-americano Donald Trump, ter dado força de lei ao pacote de estímulos pandémicos e ao financiamento federal de 2021.
Trump dá luz verde aos estímulos pandémicos e orçamento federal |
Donald Trump decidiu, no domingo à noite, assinar e dar força de lei ao projeto de estímulos pandémicos e de financiamento do país que tinha sido aprovado no Congresso e que no passado dia 23 tinha sido devolvido à procedência pelo ainda presidente dos EUA. O ainda residente na Casa Branca estava a ser criticado não só pelos democratas mas também por republicanos, dado que o reenvio ao Congresso de um projeto que demorou cerca de meio ano a ser aprovado fez com que milhões de americanos perdessem auxílios ao desemprego - já que dois programas extraordinários de auxílio ao desemprego expiraram neste sábado, 26 de dezembro, afetando 9,5 milhões de pessoas. Os mercados bolsistas na Ásia inverteram para a alta assim que se soube a notícia, e em Wall Street os futuros dos principais índices norte-americanos também subiram. |
Investidores atentos à vacinação na Europa |
Já começou este fim-de-semana o programa de vacinação nos Estados-membros da União Europeia [com a vacina da Pfizer/BioNTech], com a maioria a arrancar no dia de ontem, pelo que nesta segunda-feira os intervenientes de mercado deverão manter o assunto no radar, enquanto chegam notícias sobre o ritmo e evolução deste programa. |
Boxing day fecha alguns mercados |
O Boxing Day comemora-se por regra a 26 de dezembro, mas este ano, como esse dia foi um sábado, o feriado é transferido para esta segunda-feira, em que os mercados londrinos estão fechados. |
Dados económicos em foco |
Na Europa, destaque hoje para os dados das vendas a retalho em Espanha em novembro, bem como para os pedidos de subsídio de desemprego em França, também relativos ao mês passado. |
Investidores apostam em matérias-primas |
Investidores de peso, como a Point72 e a Pimco, estão a apostar na valorização dos preços das matérias-primas, destaca a Bloomberg. E o Goldman Sachs prevê uma nova subida capaz de rivalizar com o boom impulsionado pela China nos anos 2000 e com os picos do preço do petróleo dos anos 1970. Os preços já deram um salto em relação aos mínimos do segundo trimestre. Cobre, minério de ferro e soja atingiram recentemente os níveis mais altos em mais de seis anos, estimulados por uma onda de compras da China. Mas agora os importadores chineses são acompanhados por investidores macro globais, atraídos pelas commodities com uma aposta na recuperação da economia global, bem como uma proteção contra a perspetiva de aceleração da inflação. |