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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta quinta-feira as atenções estarão viradas para a reunião do BCE, de onde se espera um reforço do pacote de estímulos de emergência. Também os estímulos aprovados na Alemanha poderão mexer com o mercado, num dia em que em Portugal se vota a proposta para o Programa de Estabilização Económica e Social.

04 de Junho de 2020 às 07:30
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Investidores à espera de mexida na bazuca do BCE

O Banco Central Europeu (BCE) reúne-se hoje para decidir qual será o rumo da sua política monetária.

 

De acordo com a Bloomberg, a expectativa dos investidores é a de que o banco liderado por Christine Lagarde aumente o pacote de estímulos de emergência, atualmente no valor de 750 mil milhões de euros.

 

Coligação de Merkel aprova estímulos de 130 mil milhões

A chanceler alemã garantiu ontem um pacote de estímulos à economia, no valor de 130 mil milhões de euros, destinado a ajudar o país a recuperar da crise gerada pela pandemia de covid-19. A coligação de Angela Merkel conseguiu aprovar assim, após dois dias de negociações, um pacote de medidas que passam, entre muitas outras, por reduzir temporariamente o IVA, entregar às famílias 300 euros por cada filho e duplicar o desconto a quem comprar veículos elétricos. Depois de resolvidos os pontos de discórdia entre os partidos da coligação governamental, a CDU de Merkel e o SPD (sociais-democratas), o impasse foi finalmente desbloqueado.

 

Por cá, o Conselho de Ministros desta quinta-feira irá aprovar a proposta para o Programa de Estabilização Económica e Social para responder à crise económica e social provocada pela pandemia. Um documento que deverá ser, de seguida, enviado à Assembleia da República. A aprovação chega depois de o primeiro-ministro ter apresentado a proposta aos partidos e aos parceiros sociais.

 

Blackrock deixa de ter participação qualificada na Jerónimo Martins

A Blackrock reduziu a posição que detinha na portuguesa Jerónimo Martins, colocando-se abaixo do patamar de 2% a partir do qual a participação é considerada qualificada.

A informação foi prestada aos investidores através de um comunicado publicado pela Jerónimo Martins na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Os direitos de votos da Blackrock caíram para os 629.293.220, não se encontrando especificada a percentagem da participação atual. A alteração aconteceu no dia 2 de junho.

 

Pharol deixa de negociar na bolsa americana dentro de três meses

A Pharol informou ontem que o "board" da empresa vai retirar de negociação do mercado norte-americano os seus ADS (American Depositary Shares) e ADR (American Depositary Receipts). "Esta decisão enquadra-se na estratégia de redução de custos e de consolidação da Euronext Lisbon como mercado de negociação primordial das ações da Pharol, iniciada em 2015 com a exclusão da negociação (delisting) dos ADS da New York Stock Exchange (NYSE) e passagem da negociação nos EUA apenas a mercado de balcão", explica o documento.

 

A cessação será executada de acordo com os procedimentos previstos no contrato de depósito em vigor, produzindo efeitos às 17:00 de 3 de setembro de 2020, acrescenta.

 

Os ADR são certificados de depósito representativos de acções de empresas estrangeiras, negociadas em bolsa no país de origem, que são transaccionados em bolsas norte-americanas como se de acções se tratassem. Por seu lado, os ADS são as acções que cada ADR representa. Ou seja, o ADS é a acção negociada, ao passo que o ADR representa um conjunto de ADS. A título de exemplo, se um investidor quisesse aplicar dinheiro na Pharol, teria de ir a um corretor comprar o número de ADR correspondente à quantidade de acções que pretendia adquirir. No caso da Pharol, cada ADS representa uma acção ordinária da empresa.

 

Pedidos de subsídio de desemprego nos EUA em foco

São conhecidos hoje os números dos novos pedidos de subsídio de desemprego na última semana, nos EUA. As estimativas da Bloomberg apontam para 1,8 milhões de novos pedidos para aceder a este apoio.

 

Na sexta-feira serão reportados os dados da taxa de desemprego de maio e os economistas inquiridos pela Refinitiv antecipam a perda de oito milhões de postos de trabalho, elevando para 28,5 milhões os empregos eliminados desde as medidas de confinamento devido à covid-19, que entraram em vigor em meados de março. A confirmar-se, será o triplo das perdas de empregos durante a crise financeira de 2008, e atirará a taxa de desemprego dos EUA para um recorde perto de 20%.

 

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