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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta quarta-feira a Galp Energia vai divulgar os dados previsionais do primeiro trimestre, devendo já indicar o impacto da pandemia na produção de petróleo. E a matéria-prima estará também no centro das atenções, depois de ter perdido bastante terreno nas primeiras duas sessões desta semana mais curta nos mercados.

08 de Abril de 2020 às 07:30
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Galp revela produção de petróleo do primeiro trimestre

A petrolífera portuguesa Galp Energia vai divulgar, esta quarta-feira, os dados previsionais do primeiro trimestre, devendo já indicar o impacto da pandemia na produção de petróleo.

 

A produção média da Galp Energia cresceu 21% no quarto trimestre do ano passado, face ao período homólogo, para 135 mil barris.

 

Petróleo instável ao sabor da OPEP

Os preços do "ouro negro" negociaram ontem a oscilar entre ganhos e perdas, durante grande parte da sessão, ao sabor do que vai sendo dito sobre a reunião virtual da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus aliados (o chamado grupo OPEP+), prevista para quinta-feira, 9 de abril. No final da jornada, tanto o Brent em Londres como o WTI em Nova Iorque registaram fortes quedas – nos EUA, o crude de referência caiu 17% em dois dias.

São cada vez mais as vozes que dizem que será necessário que os EUA entrem no esforço de corte de produção, numa espécie de OPEP++, bem como outros países – Reino Unido, Canadá, México e Brasil estão entre os que foram convidados a aderir.

Várias fontes da OPEP disseram ontem à Reuters que um grande corte da oferta no mercado dependerá do esforço de outros produtores e não apenas dos 14 que se têm unido aos 10 membros da OPEP desde janeiro de 2017. "Sem os EUA, não há cortes", sublinhou, por outro lado, uma fonte da OPEP+.

A reunião virtual de quinta-feira está prevista para as 14:00 TMG (mais uma hora em Lisboa).

 

No dia seguinte, Sexta-feira Santa, a Arábia Saudita realizará uma videoconferência (entre as 12:00 e as 14:00 TMG) com os ministros da Energia do G20 de modo a "assegurar a estabilidade do mercado energético", segundo um documento interno a que a Reuters teve acesso.

 

 

BNP Paribas deixa de ter participação qualificada na Jerónimo Martins

O BNP Paribas Asset Management reduziu a sua posição na Jerónimo Martins para 1,976%, ficando abaixo do limiar de 2% necessário para deter uma participação qualificada, foi ontem comunicado ao mercado já depois do fecho da bolsa nacional.

 

Assim, a instituição financeira passou a deter 1,976% de direitos de voto associados a ações da Jerónimo Martins. Antes desta operação, o banco detinha 2,0058% da dona do Pingo Doce.

 

RBC corta "target da REN" e CaixaBank/BPI recomenda comprar

O RBC Capital Markets reviu ontem em baixa o preço-alvo da REN, de 2,60 euros para 2,50 euros por ação, o que lhe confere um potencial de subida de 2,88% face ao valor de fecho de segunda-feira. O "research" foi divulgado ao final da tarde. De manhã, numa outra nota de análise, o CaixaBank/BPI recomendou comprar ações das cotadas de "utilities" na Península Ibérica, por considerar um setor mais estável, com um "cash flow" mais sólido e dividendos mais generosos e sustentáveis – e a REN surge no topo da lista dos analistas.

No total, a REN acumula oito notas de "research" que aconselham "comprar", três que dizem que o melhor é "manter" e nenhuma que recomende "vender". O preço-alvo médio de todas as avaliações é de 2,76 euros.

 

Investidores atentos à pandemia e ao Eurogrupo

As bolsas europeias recuperaram na sessão de ontem, à conta de um sentimento positivo decorrente da desaceleração do número de novos casos de covid-19 em Itália, o epicentro da pandemia no Velho Continente, e também em França. Já nos EUA, os principais índices acabaram por não conseguir resistir à pressão da queda do petróleo e consequente efeito nas cotadas do setor.

 

Os investidores estão também atentos ao Eurogrupo e às decisões tomadas. Os ministros das Finanças europeus iniciaram ontem à tarde uma reunião através de videoconferência, que prosseguiu pela madrugada, em busca de um compromisso sobre a resposta económica à crise provocada pela covid-19.

 

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