Notícia
5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta sexta-feira é um dia decisivo para o mercado de petróleo. Depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter chegado ontem a um acordo para uma redução adicional de 1,5 milhões de barris na produção diária de petróleo, o cartel reúne-se com os aliados para poder avançar em definitivo com a medida e contrariar a queda das cotações da matéria-prima.
De acordo com o ministro do petróleo iraniano, se Moscovo não aceitar esta proposta, "não há acordo" e o corte não se efetivará. A ideia da OPEP é que este novo corte vigore até ao final do ano.
Coronavírus continua a fazer descarrilar as bolsas
Se os números que dão conta da proliferação do coronavírus já estavam a assustar os investidores, as contas que se começam a fazer ao impacto económico fazem ressoar os alarmes.
As bolsas europeias e norte-americanas voltaram assim a perder terreno na sessão de ontem. A liderar as desvalorizações no Velho Continente estiveram os setores das matérias-primas, que afundou mais de 4%, mas também do turismo e o automóvel. Em Wall Street, esta está a ser a semana bolsista mais volátil desde que a Standard & Poor’s cortou o rating dos EUA em agosto de 2011.
Uma mão cheia de novos indicadores
A atividade fabril na Alemanha de janeiro vai ser revelada esta sexta-feira. Em dezembro as encomendas não conseguiram descolar. Os analistas não veem ainda sinais de recuperação, ainda mais agora com o impacto do coronavírus.
Ainda na Europa, teremos também os dados do PIB da Grécia, da produção industrial de Espanha, das vendas a retalho de Itália e da balança comercial em França.
Nos Estados Unidos, destaque para a taxa de desemprego de fevereiro e para a balança comercial de janeiro.
Fitch e DBRS podem pronunciar-se sobre o Luxemburgo
As agências de notação financeira Fitch e DBRS poderão mexer esta sexta-feira no rating da dívida de longo prazo do Luxemburgo. A Fitch poderá ter também uma palavra a dizer sobre a classificação da dívida de de longo prazo do MEE e do FEEF e a DBRS sobre Espanha. Já a S&P poderá avaliar a notação e perspetiva da Finlândia e a Moody’s da Estónia.
Os relatórios sobre os ratings e perspectivas para as dívidas soberanas podem não ser publicados, uma vez que o calendário de eventuais revisões das notações soberanas é apenas indicativo.
Plataformas de petróleo e gás em destaque nos EUA
A Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga hoje o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos.
Ontem as cotações do "ouro negro" valorizaram momentaneamente, à conta da expectativa de uma redução adicional de 1,5 milhões de barris na produção diária de petróleo por parte da OPEP+ e dos seus aliados, mas rapidamente inverteram porque a convicção de muitos analistas é que poderá não ser suficiente – além de que a entrada em vigor apenas em abril é considerada tardia.