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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

A semana arranca com a decisão da Organização Mundial do Comércio sobre o que considera ser o prejuízo sofrido pelos EUA devido aos apoios, considerados ilegais, da União Europeia à Airbus.

30 de Setembro de 2019 às 07:30
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OMC decide sobre ajudas à Airbus

A Organização Mundial do Comércio (OMC) divulga a decisão relativa ao prejuízo sofrido pelos EUA devido aos apoios da União Europeia (UE) à Airbus.

 

A Bloomberg já antecipou que a OMC deverá autorizar os EUA a imporem tarifas sobre bens europeus avaliados em oito mil milhões de dólares, para compensar as ajudas públicas, consideradas ilegais, atribuídas à fabricante aeronáutica. A avançar, esta medida deverá levar a retaliações por parte da UE, agravando as tensões comerciais.

 

Conferência dos Conservadores prossegue no Reino Unido

A conferência do Partido Conservador britânico, que ontem arrancou em Manchester e que decorre até dia 2 de outubro, é presidida pela primeira vez por Boris Johnson enquanto primeiro-ministro.

 

Os olhares vão continuar centrados nos vários discursos esperados, numa altura em que se aproxima a data para a saída do Reino Unido da União Europeia.

 

Eurostat divulga dados do desemprego

O Eurostat vai divulgar os mais recentes dados do desemprego na Zona Euro, relativos ao mês de agosto. Em julho, a taxa de desemprego fixou-se em 7,5% na Zona Euro e em 6,3% na UE, valores que correspondem a descidas de 0,6 e 0,5 pontos percentuais face a julho do ano passado.

 

Ainda na Europa, teremos também os números do PIB no Reino Unido e em Espanha, no primeiro trimestre, bem como da inflação de setembro na Alemanha, Espanha e Itália.

 

Membro do BCE discursa nos Estados Unidos

O economista-chefe do BCE, Philip Lane discursa nesta segunda-feira em Los Angeles, no âmbito da MAE Distinguished Speaker Series da universidade UCLA. Na semana passada, Lane disse haver margem para descer mais os juros, caso seja necessário. Numa entrevista a um jornal alemão, Philip Lane defendeu assim a estratégia do Banco Central Europeu.


A perspetiva de mais cortes nos juros deverá ser um balde de água fria para a Alemanha (um dos países onde a opinião pública mais critica a política expansionista do BCE, dado que esta tem afetado as suas poupanças), mas Philip Lane argumentou que há alguns países, como é o caso da Dinamarca ou da Suíça, onde as taxas são ainda mais negativas (-0,75%). Ao contrário do BCE que se foca na inflação, esses dois bancos centrais focam-se no controlo da taxa de câmbio da respetiva divisa.

 

Primeira queda nas bolsas europeias em seis semanas

A generalidade das bolsas europeias registou um saldo semanal negativo, depois de cinco consecutivas no verde. Os investidores continuaram a optar pela prudência devido às muitas incertezas que pairam no ar. Há a disputa comercial entre os EUA e a China, o Brexit e as mais do que prováveis eleições em Espanha, a travagem da economia mundial, com vários alertas sobre a maior economia europeia, as tensões no Médio Oriente, e agora o "impeachment" ao presidente dos EUA.

 

Este contexto intensificou os receios dos investidores, pressionando a negociação bolsista e beneficiando outros ativos, como as obrigações, o dólar e o ouro. Esta semana haverá inversão?

 

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