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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta sexta-feira a agência de notação financeira DBRS poderá mexer na classificação da dívida soberana de longo prazo de Portugal.

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DBRS avalia "rating" de Portugal

Três semanas depois de a Standard & Poor's ter subido o "rating" de Portugal, hoje é a vez de a agência canadiana DBRS avaliar a notação da dívida nacional. A S&P elevou a classificação da dívida nacional para dois níveis acima de lixo.

 

Por outro lado, a Standard & Poor’s poderá pronunciar-se sobre a dívida soberana de França, ao passo que a Moody’s poderá ter uma palavra a dizer sobre a Bélgica.

 

Eurogrupo reúne-se com Grécia e orçamento da zona euro na agenda

O Eurogrupo decide esta sexta-feira, em Bucareste, sobre a implementação de medidas de alívio da dívida grega, depois de a Comissão Europeia ter anunciado na quarta-feira que a Grécia cumpriu os compromissos de reforma assumidos com os credores. Era a principal questão em aberto para a reunião informal do fórum dos ministros das Finanças do espaço da moeda única, presidido por Mário Centeno, com a decisão sobre o desembolso de uma verba de mil milhões de euros para aliviar a dívida da Grécia a ficar assim facilitada.

 

Ainda em formato regular, o Eurogrupo irá pronunciar-se sobre o plano orçamental atualizado do Luxemburgo para 2019 e fazer o balanço da evolução da inflação e das taxas de câmbio ao longo dos últimos meses, tendo em vista as próximas reuniões da primavera do FMI, refere a Lusa. Já em formato inclusivo, os ministros das Finanças trocarão pontos de vista sobre as características do instrumento orçamental para a convergência e a competitividade da área do euro.

 

Merkel aguarda com esperança clarificação de May até 10 de abril

Angela Merkel foi ontem até Dublin garantir que a Alemanha "vai ficar ao lado" da Irlanda aconteça o que acontecer no atribulado processo do Brexit. No final de uma conferência conjunta com o primeiro-ministro irlandês, a chanceler germânica disse esperar que o Reino Unido consiga encontrar uma solução para o impasse em torno da saída da União Europeia.

 

Merkel tem "esperança" de que as conversações encetadas entre a primeira-ministra britânica e o líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, permitam que Theresa May chegue à cimeira europeia extraordinária marcada para 10 de abril com alguma alternativa. A chanceler garantiu que do lado europeu será feito tudo o possível "até à última hora" de forma a evitar um Brexit sem acordo. Por sua vez, Leo Varadkar agradeceu o apoio dado pela Alemanha e de seguida avisou que Londres tem de apresentar uma proposta "credível e realista" capaz de justificar uma extensão do artigo 50.º para além de 12 de abril.

 

Esta quinta-feira decorreram reuniões ao nível técnico entre as equipas do Partido Conservador e do Partido Trabalhista, isto depois de na véspera o encontro entre May e Corbyn ter sido "inconclusivo" quanto ao caminho a seguir. Os líderes dos dois maiores partidos britânicos devem voltar a reunir-se esta sexta-feira.

 

Trump já pensa em novo acordo com China. Também inclui a Rússia e visa menos armas

Donald Trump não vê com bons olhos a quantidade de dinheiro que os Estados Unidos, a China e a Rússia gastam na produção de armamento, incluindo armas nucleares, tendo afirmado que o dinheiro seria mais bem gasto noutras coisas. O presidente dos EUA fez estas declarações durante uma reunião que teve ontem com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, na Sala Oval da Casa Branca – no âmbito das conversações comerciais que as duas maiores economias do mundo têm mantido na tentativa de chegar a um acordo e acabar com as tensões que duram há um ano e que se saldaram na imposição de tarifas aduaneiras adicionais de parte a parte.

 

Assim, Trump deixou no ar a ideia de, logo a seguir ao acordo comercial que está a ser delineado com a China, poder ser celebrado um novo acordo mas desta vez virado para a questão dos gastos militares e da produção de armas. E juntando a Rússia. "Como sabem, a China está a gastar muito dinheiro no ramo militar – e os EUA também, assim como a Rússia. Por isso penso que estes três países podem juntar-se e deixar de gastar tanto dinheiro nisto e começar a gastá-lo em coisas que talvez sejam mais produtivas no sentido de uma paz duradoura", salientou, citado pela Reuters.

 

Desemprego estável nos Estados Unidos

A semana termina com a publicação da taxa de desemprego, nos Estados Unidos, relativa ao mês de março. As estimativas apontam para que se tenha mantido estável nos 3,8%.

 

Na Europa, destaque para os dados da produção industrial na Alemanha e dos preços das casas no Reino Unido.

 

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