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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Esta quinta-feira os investidores vão continuar atentos aos CTT, onde a Gestmin tem estado a reforçar, bem como à evolução da norte-americana Apple, muito perto de fixar novos máximos históricos. A síntese económica de conjuntura, divulgada pelo INE, está também em foco. Sem esquecer as contas da IBM e Morgan Stanley.

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Síntese económica de conjuntura em foco

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga a Síntese Económica de Conjuntura, em Dezembro, bem como as taxas de juro implícitas no crédito à habitação relativas também ao último mês de 2017.


Nos Estados Unidos, destaque para os dados referentes aos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada [anterior: 261 mil], e às licenças de construção em Dezembro [anterior: -1,4%; estimativa: -0,6%].



Empresa de Champalimaud já gastou 6,5 milhões a reforçar nos CTT

A Gestmin, holding de Manuel Champalimaud, continua a reforçar no capital dos CTT, comprando numa base diária acções da empresa onde é a maior accionista. De acordo com um comunicado divulgado ontem pela cotada, a Gestmin comprou 382.675 acções nas sessões de 11 de 12 de Janeiro, num investimento de 1,44 milhões de euros.

A empresa de Manuel Champalimaud está há cerca de três semanas a comprar acções dos CTT em todas as sessões, um movimento que surge depois de os títulos terem recuado mais de 40% em 2017 e de no final no ano a empresa ter apresentado um plano de reestruturação que pressupõe o corte de 800 postos de trabalho. Contas feitas, em cerca de três semanas a Gestmin investiu 6,5 milhões de euros para reforçar nos CTT, onde já ocupava a posição de maior accionista. Agora detém 18.260.787 acções da cotada liderada por Francisco Lacerda, que correspondem a 12,17% do capital. Estas últimas compras têm estado a dar impulso nas últimas sessões às acções da empresa de correios, que na semana passada perderam terreno com o anúncio de novas regras da Anacom.



Morgan Stanley, American Express e IBM apresentam contas

A divulgação dos resultados de 2017 prossegue a bom ritmo nos Estados Unidos. Depois de na sexta-feira o JPMorgan, Wells Fargo e BlackRock terem dado o "pontapé de saída" na época de apresentação de resultados, na terça-feira foi a vez do Citigroup, que reportou os primeiros prejuízos anuais desde 2009 devido ao facto de ter de incorporar as novas regras da reforma fiscal da Administração Trump.


Ontem foi a vez de o Bank of America e Goldman Sachs apresentarem as suas contas do ano passado. O Bank of America superou as projecções dos lucros de 2017 e indicou que poderá vir a beneficiar com a reforma fiscal dos EUA, já que esta reduz a pressão para cortar futuros custos. Quanto ao Goldman, os investidores relativizaram a decepção sentida com os lucros apresentados e focalizaram-se na melhoria das perspectivas para 2018 apresentada pelo banco.


Hoje irão confessar-se ao mercado, entre outros, o Morgan Stanley, American Express, Bank of New York Melon e IBM – que marca o arranque da apresentação de contas das tecnológicas. A IBM fechou ontem a somar perto de 3% para 168,65 dólares  depois de os analistas do Barclays terem revisto em alta a recomendação para as suas acções e aumentado em 59 dólares o preço-alvo, para 192 dólares.


OPEP divulga relatório mensal

Numa altura em que os preços do petróleo negoceiam em máximos de Dezembro de 2014, na ordem dos 70 dólares por barril em Londres, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) publica o relatório mensal sobre o mercado.

O documento poderá ter impacto na evolução dos preços da matéria-prima nos mercados de referência.  

 


Apple ronda os máximos históricos

A tecnológica liderada por Tim Cook anunciou que vai arcar com um gasto de 31 mil milhões de euros para repatriar os lucros conseguidos fora dos EUA. A ideia é aproveitar o corte de IRC da reforma fiscal de Trump. E já anunciou que vai criar empregos em território norte-americano e abrir um segundo campus no país.


Estas novidades
, anunciadas ontem, levaram a empresa da maçã a encerrar a negociação com uma subida de 1,65% para 179,10 dólares. Na negociação intradiária, a Apple chegou mesmo a atingir um máximo de 179,25 dólares, muito perto do seu máximo histórico de 179,39 dólares.

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