A construtora liderada por Pedro Teixeira Duarte reportou na madrugada desta terça-feira as suas contas relativas ao primeiro trimestre do ano, tendo anunciado uma redução das perdas para 8,66 milhões de euros. As acções estarão hoje a reagir a estes resultados.

No passado dia 27 de Maio, a Teixeira Duarte aprovou em assembleia geral o pagamento de um dividendo bruto de 0,2 cêntimos por acção, por conta dos resultados de 2016 – cujos lucros desceram 40,1% para 20,15 milhões de euros. O valor é metade dos 0,4 cêntimos entregues no ano passado aos titulares de acções.

As acções da Cimpor fecharam ontem a subir 18,97%, para 0,37 euros, naquela que a primeira sessão após noticiada a intenção de retirada da cimenteira de bolsa. Este valor está 93% abaixo do preço da OPA de 2012. Na negociação intradiária, os títulos da companhia presidida por Ricardo Lima chegaram a disparar mais de 22% em relação ao preço de sexta-feira, quando tocaram nos 0,38 euros. O mercado continua atento à evolução da cotada.

A InterCement, do grupo Camargo Corrêa, vai comprar 4,9% das acções da Cimpor que não estão nas suas mãos. A perda de qualidade de sociedade aberta é decidida na reunião de 21 de Junho.

Após as descidas dos últimos meses, que levaram a taxa de desemprego para 10%, o Instituto Nacional de Estatística (INE) publica a estatística mensal de emprego e desemprego que indicará o valor da taxa em Abril. O INE divulgará ainda os dados de confiança dos investidores e de clima económico nos inquéritos de conjuntura às empresas e aos consumidores, bem como os índices de produção industrial.

Ainda na Europa, teremos os dados da confiança na economia da Zona Euro, referente a Maio, bem como a inflação deste mês na Alemanha e o PIB de França no primeiro trimestre.

Fora do Velho Continente, destaque para a taxa de desemprego no Japão em Abril e para os gastos pessoais nos EUA, também relativo a Abril – esperando-se que tenham aumentado, após um primeiro trimestre fraco.

Ontem as bolsas norte-americanas estiveram encerradas, devido à celebração do Memorial Day. Na passada sexta-feira, os principais índices do outro lado do Atlântico fecharam relativamente estáveis, com perdas e ganhos muito ligeiros. Os investidores gostaram dos dados do PIB, mas preferiram manter a prudência em vésperas de "fim-de-semana grande". No regresso à negociação, esta terça-feira, poderão regressar aos máximos históricos ou continuarão a ter um desempenho pouco expressivo?

Ainda ontem, também no Reino Unido as bolsas não abriram portas, por se assinalar o Spring Banking Holiday – o mesmo tendo acontecido na China e em Taiwan, em comemoração dos feriados do Dragon Boat Festival. 

O Deutsche Bank realiza a sua conferência anual sobre serviços financeiros, que decorre hoje e amanhã em Nova Iorque. O CEO do banco alemão, John Cryan, abre o evento e participa num painel com o presidente executivo da BlackRock, Larry Fink. Entre os oradores estará também o co-fundador e co-CEO do Carlyle Group, David M. Rubenstein.

Por outro lado, o Fórum de Investimento do Brasil, que tem lugar nos dias 30 e 31 de Maio em São Paulo, contará com os discursos do presidente brasileiro, Michel Temer, do ministro das Finanças, Henrique Meirelles, e do CEO da Petrobras, Pedro Parente.