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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Há leilão em Portugal. Nos Estados Unidos, ainda antes das televisões se ligarem ao debate de Clinton com Trump, os resultados vão dominar a sessão. E no Brasil, há corte de juros.
A esta hora já se sabe como evoluiu a economia chinesa no terceiro trimestre. Os economistas, contactados pela Bloomberg e pela Reuters, esperavam um crescimento de 6,7%, pelo terceiro trimestre consecutivo. A evolução confirmou-se, mostrando uma economia estabilizada. O Governo chinês traçou como meta para este ano conseguir um crescimento entre 6,5 e 7%, ou seja ao ritmo mais lento das duas últimas décadas. Qualquer surpresa nestes números poderiam causar tremores nos vários mercados, mas o facto de os números terem saído em linha está, para já, a ser bem recebido pelos investidores. O Financial Times reuniu um conjunto de cinco dados para se ter em atenção no PIB chinês: o contributo para o PIB e a evolução do sector imobiliário; investimento em infra-estruturas e privado; produção industrial; crescimento nominal do PIB, devido à inflação; e consumo privado.
Leilão em vésperas de "rating" da DBRS
O IGCP, a agência que gere a dívida pública, vai esta quarta-feira, 19 de Outubro, realizar um leilão de bilhetes do Tesouro de entre 1.000 e 1.250 milhões de euros. As linhas que serão alvo da operação têm como maturidade 20 de Janeiro de 2017 e 22 de Setembro de 2017. O que acontece na véspera da reunião do BCE (Banco Central Europeu) e uns dias antes da DBRS anunciar a sua decisão sobre o "rating" português. Numa semana que pode ser decisiva, os investidores continuam a negociar dívida pública a 10 anos acima dos 3,2%. Na sessão de terça-feira, a "yield" das obrigações portuguesas a dez anos cedeu 0,7 pontos base para 3,245%, o valor mais baixo do último mês, sendo esse o quarto dia de queda.
Até onde vai a descida de juros no Brasil?
DO banco central do Brasil reúne-se esta quarta-feira, 19 de Outubro, para decidir a política monetária. A probabilidade de haver um corte nas taxas de juro (designada Selic) é grande, segundo os analistas, o que acontecerá pela primeira vez em quatro anos. A última descida aconteceu em Mas se o mercado espera uma descida de taxas, não há no entanto consenso sobre a expectativa no nível da descida. Actualmente nos 14,25%, as opiniões dividem-se entre um corte de 25 pontos base ou se vai mais longe numa descida de 50 pontos base.
O corte de taxas é esperado face à evolução da economia, que se encontra em recessão. Esta expectativa já levou a bolsa brasileira aos níveis mais altos desde Abril de 2012, com o índice Ibovespa num patamar sustentável acima dos 63.000 pontos. A reunião do Comité de Política Monetária (Copom) do banco central, presidido por Ilan Goldfajn, ditará mais um dia nos mercados brasileiros.
Um mundo de resultados
Morgan Stanley, Abbott Laboratories, American Express, eBay, Kinder Morgan, Halliburton, Mattel são algumas das 25 cotadas que esta quarta-feira, 19 de Outubro, apresentam resultados. O S&P 500 tem seguido animado os resultados até agora apresentados, e segundo a Reuters o balanço poderá mesmo resultar num crescimento nos lucros trimestrais de 0,2%, o que colocaria um ponto final na série de decréscimos de lucros trimestrais que começou no terceiro trimestre de 2015. Segundo a Reuters, poderá mesmo ser a primeira vez desde o quarto trimestre de 2014 que tanto os resultados como as receitas das companhias do S&P 500 crescem. Ontem, já depois do fecho tanto a Yahoo como a Intel apresentaram resultados acima do esperado, tal como já antes tinha acontecido com o Goldman Sachs.
Livro Bege em dia de debate presidencial
O último debate presidencial antes das eleições nos Estados Unidos decorrerá esta quarta-feira (quando já for quinta-feira em Portugal) entre Hillary Clinton e Donald Trump, num momento em que as sondagens apontam Clinton como favorita. O debate acontecerá já Wall Street terá encerrado. Nessa altura já terá também absorvido o Livro Bege da Reserva Federal que será apresentado quarta-feira, 19 de Outubro. O Livro Bege contém um conjunto de dados sobre a saúda da economia norte-americana.