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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

As acções do BCP podem animar esta terça-feira devido à proposta sobre a blindagem de estatutos. Em Wall Street prosseguem os resultados, sendo que ontem foram divulgados números positivos. O petróleo pode reagir às declarações do ministro saudita.

18 de Outubro de 2016 às 07:30
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BCP dá outro passo para a entrada da Fosun
O maior banco privado português continua a cumprir etapas para permitir a entrada dos chineses do Fosun no seu capital. Esta segunda-feira, o BCP convocou os seus accionistas para reunirem em assembleia-geral a 9 de Novembro, de forma a que seja aprovada a subida do limite de voto dos actuais 20% para 30%, bem como o aumento do número máximo de administradores de 20 para 25. A fusão das acções do banco, que já está em marcha e a aprovação dos reguladores são outros passos que faltam cumprir para que a Fosun possa vir a deter mais de 20% do capital do BCP.


Resultados continuam em Wall Street

As empresas do S&P500 estão a negociar em bolsa com uma avaliação que corresponde a 17 vezes os lucros estimados para os próximos 12 meses, um rácio que se situa bem acima da média histórica de 15 vezes. Para justificar este múltiplo elevado, as empresas norte-americanas têm que surpreender pela positiva com os resultados deste trimestre, sendo que esta terça-feira o Goldman Sachs é a cotada mais sonante a prestar contas. BlackRock, Johnson & Johnson, Harley-Davidson, Philip Morris International e Intel também publicam os resultados obtidos entre Julho e Setembro.



Netflix surpreende pela positiva
Já depois do fecho da sessão de ontem a Netflix publicou as contas do terceiro trimestre, que desta vez surpreenderam pela positiva. Sobretudo ao nível do número de clientes, já que a companhia norte-americana conquistou 3,2 milhões de clientes fora dos Estados Unidos, bem acima da projecção de 2 milhões dos analistas. Em reacção a estes números, as acções da firma que produz a série televisiva Narcos dispararam 20% no mercado "after hours" (que funciona após o fecho da sessão regular em Wall Street). A IBM também anunciou os resultados depois do fecho, tendo também conseguido superar as estimativas dos analistas (os lucros por acção ascenderam a 3,29 dólares, acima dos 3,23 dólares estimados). 


Inflação nos Estados Unidos

Apesar da época de resultados, continua a ser a expectativa sobre a evolução dos juros nos Estados Unidos que determina o rumo das bolsas. Stanley Fischer, vice-presidente da Reserva Federal, afirmou ontem que manter os juros nos actuais níveis pode representar uma ameaça e que o banco central está muito perto de atingir os objectivos no emprego e na inflação. Sobre a evolução do índice de preços no consumidor (IPC), hoje será revelada a inflação de Setembro. A expectativa dos economistas aponta para um aumento do IPC de 1,5%, uma subida face aos 1,1% de Agosto, mas ainda algo distante dos 2% de meta da Fed.   



Ministro saudita pode mexer no petróleo
Numa altura em que os investidores esperam por mais sinais para perceber se vai mesmo para a frente o acordo na OPEP para cortar a produção, as palavras do "todo-poderoso" ministro da Energia da Arábia Saudita poderão marcar o dia no mercado petrolífero. Khalid Al-Falih participa esta terça-feira numa conferência em Londres, onde também vão marcar presença os CEO da BP (Bob Dudley) e da Exxon Mobil (Rex Tillerson). 
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