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5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Hoje é um dia perigoso para os mercados de capitais. Para além dos riscos específicos, esta conclusão é estatística: segundo o site MarketWach, o último dia de Setembro costuma ser mau para os investidores. A ver vamos. Além dos indicadores, o petróleo e a saga do Deutsche Bank vão voltar a centrar as atenções.

30 de Setembro de 2016 às 07:30
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Deutsche Bank e o perigo do fim-de-semana
O CEO do gigante alemão tem tentado acalmar os investidores, mas sem grande sucesso. Um colunista da Bloomberg, aliás, notou que anda a circular pelas redes sociais a sobreposição do gráfico de cotações de dois bancos: nas semanas mais recentes do Deutsche Bank e nas últimas semanas do Lehman Brothers. Tudo é diferente, sobretudo o importantíssimo contexto, mas isto prova que a ideia de risco elevado está entranhada no espírito dos investidores. E isto ganha mais significado à entrada do fim-de-semana, momento por excelência das intervenções sobre bancos na Europa, nos últimos anos. Ou seja, há o risco de, querendo proteger-se de qualquer eventualidade, a pressão sobre o DB e a banca europeia continue, se não houver uma clarificação convincente. Para já, há já grandes agentes do mercado a deixar de usar o banco alemão como contraparte nas transacções de derivados.


30 de Setembro, um dia tradicionalmente arriscado

A estatística não diz tudo, mas convém termos consciência dela. Segundo uma análise publicada no site MarketWatch, 30 de Setembro é o pior dia do ano para os mercados. Tomando por base o Standard & Poor’s 500, ao longo de mais de 60 anos, o último dia deste mês é o que dá pior retorno em todo o ano. Pode ser coincidência, pode estar relacionado com o fim do trimestre e alguma recomposição de carteiras. O certo é que já hoje a história pode confirmar-se… ou ser desmentida.



Indicadores relevantes para a Zona Euro

Na Zona Euro, dois indicadores são conhecidos hoje, o desemprego, relativo a Agosto, e a inflação, já referente a Setembro. Dados cuja relevância está associada ao que isto poderá querer dizer em termos de influência sobre o BCE, e sobre a sua política que tem, na prática, determinado o andamento dos mercados. Há também o PIB do Reino Unido relativo ao segundo trimestre.  



Maior visibilidade, ou não, acerca do corte da OPEP

Depois da decisão da OPEP de cortar a sua produção de petróleo, que apanhou os mercados de surpresa, os preços subiram pelo segundo dia consecutivo. No entanto, há várias vozes importantes  - nomeadamente de casas de investimento – que começaram a expressar dúvidas sobre a medida. Querem saber uma coisa simples: como e quais dos membros vão efectivamente cortar a sua produção, perante a recusa de vários membros do cartel em fazê-lo. São também conhecidos os dados mensais da Energy Information Administration (EIA) sobre os stocks e o fornecimento a nível geral e estadual nos EUA, de petróleo e seus derivados.  

  

S&P volta a olhar para Espanha 

Espera-se que a Standard & Poor’s se pronuncie sobre o ‘rating’ de Espanha, que é bastante mais confortável do que o da República Portuguesa. A notação de Espanha é de BBB+, com ‘outlook’ estável, tendo beneficiado de uma melhoria há cerca de um ano. O risco político pode pesar na análise mas os dados económicos não deverão sustentar preocupação de maior.

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