Notícia
Silvergate Capital afunda quase 50% em bolsa, após depósitos cripto caírem a pique
O montante total de criptoativos detidos pela plataforma afundaram 68% entre setembro e dezembro do ano passado. Além disso, a empresa mãe do Silvergate Bank.
As ações da Silvergate Capital, a holding do Silvergate Bank, afundaram quase 50% durante a sessão desta quinta-feira, após a empresa-mãe do banco focado em clientes cripto, sobretudo empresariais, ter reportado os resultados preliminares do quarto trimestre.
O principal sinal de alarme foram os resgates de ativos custodiados pela instituição financeira, que revelaram uma sangria.
O total de depósitos salvaguardados pelo Silvergate caiu de 11,9 mil milhões de dólares no fecho do terceiro trimestre para 3,8 mil milhões em dezembro, uma queda de 68%.
Como explicou a própria Silvergate, este fenómeno ocorre devido a uma "crise de confiança em todo o ecossistema", mas que no caso da holding do conhecido "banco cripto" é bastante patente, já que a FTX era uma das plataformas cripto que era cliente do Silvergate Bank.
Para salvaguardar a sua situação de tesouraria, a companhia acabou por vender títulos de dívida e produtos derivados, levando a instituição a registar um prejuízo de 718 milhões de dólares.
"Em resposta às rápidas mudanças no ecossistema dos criptoativos durante o quarto trimestre, tomámos medidas proporcionais para garantir a liquidez de tesouraria, de forma a cobrir possíveis resgates", explicou o CEO da Silvergate Capital, Alan Lane em comunicado.
A holding do Silvergate Bank deu ainda conta que vai despedir 200 trabalhadores, ou seja 40% da força de trabalho.
As notícias levaram as ações a cair 49,25%, tendo entretanto "aliviado" para uma queda de 42,86% no fecho da sessão desta quinta-feira, apagando assim o "rally" da véspera - em que os títulos escalaram 27,10%.
A Silvergate Capital entrou em bolsa em 2019, tendo visto cada ação alcançar os 222 dólares em novembro de 2021, no mesmo mês em que a bitcoin e a capitalização do mercado cripto bateram recordes históricos.
Porém, entretanto, desde então, as ações da Silvergate já tombaram 90%, tendo terminado esta quinta-feira a cotar-se nos 12,57 dólares por título.
O principal sinal de alarme foram os resgates de ativos custodiados pela instituição financeira, que revelaram uma sangria.
Como explicou a própria Silvergate, este fenómeno ocorre devido a uma "crise de confiança em todo o ecossistema", mas que no caso da holding do conhecido "banco cripto" é bastante patente, já que a FTX era uma das plataformas cripto que era cliente do Silvergate Bank.
Para salvaguardar a sua situação de tesouraria, a companhia acabou por vender títulos de dívida e produtos derivados, levando a instituição a registar um prejuízo de 718 milhões de dólares.
"Em resposta às rápidas mudanças no ecossistema dos criptoativos durante o quarto trimestre, tomámos medidas proporcionais para garantir a liquidez de tesouraria, de forma a cobrir possíveis resgates", explicou o CEO da Silvergate Capital, Alan Lane em comunicado.
A holding do Silvergate Bank deu ainda conta que vai despedir 200 trabalhadores, ou seja 40% da força de trabalho.
As notícias levaram as ações a cair 49,25%, tendo entretanto "aliviado" para uma queda de 42,86% no fecho da sessão desta quinta-feira, apagando assim o "rally" da véspera - em que os títulos escalaram 27,10%.
A Silvergate Capital entrou em bolsa em 2019, tendo visto cada ação alcançar os 222 dólares em novembro de 2021, no mesmo mês em que a bitcoin e a capitalização do mercado cripto bateram recordes históricos.
Porém, entretanto, desde então, as ações da Silvergate já tombaram 90%, tendo terminado esta quinta-feira a cotar-se nos 12,57 dólares por título.