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Regulador financeiro dos EUA reclama 1,7 mil milhões de dólares a fundo de moedas digitais

Colocada em liquidação judicial em julho de 2021, a Mirror Trading International (MTI) garantia aos investidores rendimentos potenciais superiores a 100% por ano.

DR
01 de Julho de 2022 às 01:39
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Uma agência de regulação financeira dos EUA (CFTC, na sigla em Inglês) processou uma plataforma especulativa sul-africana, bem como o seu gestor, e reclama a devolução de 1,7 mil milhões de dólares depositados em moedas digitais por clientes.

Colocada em liquidação judicial em julho de 2021, a Mirror Trading International (MTI) garantia aos investidores rendimentos potenciais superiores a 100% por ano, graças a um algoritmo que permitiria efetuar operações no mercado cambial, mas que afinal era imaginário.

Segundo a CFTC, a MTI e o seu principal responsável, o sul-africano Cornelius Johannes Steynberg, teriam aceitado mais de 1,7 mil milhões de dólares de depósitos na forma de bitcoins, dos quais uma parte proveniente de alguns 23 mil norte-americanos.

Esta trata-se da "maior importante fraude compreendendo moedas digitais alguma vez tratada pela CFTC", indicou o regulador em comunicado.

Segundo vários meios sul-africanos, a MTI tinha mais de 300 mil utilizadores, quando foi suspensa, em dezembro de 2020.

A MTI é alvo de várias investigações e foi emitido um mandado de detenção internacional em nome de Cornelius Steynberg, que foi interpelado no Brasil, em dezembro último.

Atualmente detido, está na expectativa de uma decisão sobre um pedido de extradição apresentado pelas autoridades sul-africanas. É ainda visado por processos civis colocados na África do Sul por iniciativa dos utilizadores da plataforma.

A CFTC preveniu as vítimas da MTI que poderiam nunca recuperar o seu dinheiro, "porque as pessoas incriminadas poderiam não dispor de fundos suficientes". Um liquidador foi designado na África do Sul para procurar recuperar o dinheiro desaparecido.

Com a popularização das moedas digitais, os casos de fraude têm-se acumulado nos últimos anos.



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