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Depois do pesadelo FTX, mercado coloca esperança em "stablecoins" e BlackRock

É tempo de sorrir no mercado cripto, já que o que o colapso da FTX no ano passado "não representa os criptoativos" de acordo com dois empresários do setor que estiveram na Web Summit. Agora, Lorien Gabel e Björn Wagner olham para as "stablecoins" e para um potencial ETF de bitcoin da BackRock como "novos impulsionadores do mercado".

A FTX colapsou no ano passado. A nova administração coloca a gestão danosa como principal causa para este desfecho. O ex-CEO da empresa, Sam Bankman-Fried, está na prisão.
Dado Ruvic/Reuters
15 de Novembro de 2023 às 13:42
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"Sam Bankman-Fried não representa aos criptoativos", foi a frase proferida tanto por Lorien Gabel, cofundador e CEO da Figment como por Björn Wagner, cofundador e CEO da Parity Technologies, que marcaram a conferência subordinada ao título "Um ano depois da FTX: morte ou reconstrução?"(no título original em inglês "One year after FTX: Dead or rebuilt?"), durante a Web Summit.
Lorien Gabel reconheceu que "há um punhado de pessoas que quando veem o que aconteceu acho que é cripto, mas muitos colaboradores meus e outras pessoas sabem que não".
"Fundamentalmente é o contrário", acrescentou Lorien Gabel, que recordou que "a fraude acontece [também] nas instituições financeiras desde sempre".
Também  Björn Wagner reconheceu que há quem olhe para o colapso da FTX como "o fim de uma bolha financeira", mas frisou que não é nada disto, mas sim um acontecimento de fraude.
Olhando para o futuro, Lorien Gabel sublinha que há uma lição a retirar: para prevenir a fraude é preciso separar funções. "A 'due dilligence' é um bom lembrete de que as estruturas básicas do mercado, como a negociação e a custódia devem ser separadas", afrimou.
Ambos os empresários acreditam que o colapso da FTX não belisca o futuro do ecossistema cripto, até porque há outro gigante a marcar o mercado, a BlackRock. A gestora de ativos já entregou um pedido junto do supervisor norte-americano de capitais para poder lançar um "exchange traded fund" (ETF) com exposição ao preço "spot" da bitcoin, o que tem impulsionado a criptomoeda.
Para ambos, os empresários uma questão é crucial: "a adoção massiva de criptomoedas" e para tal o mercado cripto tem uma carta na manga, as "stablecoins", criptomoedas  cuja a cotação está a indexada um ativo subjacente, como o dólar.
"A adoção em massa é importante. A blockchain pode ser uma alternativa para as pessoas bastante útil", frisou Lorien Gabel.
No que diz respeito ao papel das "stablecoins" como novo impulsionador do mercado, Bjorn Wagner salienta que "a utilização de 'stablecoins' como meio de pagamento", pode ser um bom embaixador do ecossistema, sendo que "os protocolos mais recentes, como da etheruem, são de facto uma alternativa neste momento".
O "hype" pode mesmo ter vindo para ficar. Afinal, como recorda o empresário, apesar de "nos últimos 12 meses, o desenvolvimento de 'stablecoins' ter diminuído, o seu valor foi superior ao que tinha ganho nos últimos três anos".
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