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Bitcoin toca máximos de nove meses mas inverte e já perde
Os investidores foram animados pelo recuo da inflação em fevereiro e pela expectativa de que, perante o colapso do SBV, a Fed realize uma pausa no aumento das taxas de juro nos EUA, o que levou a um maior apetite pelo mercado de risco, incluindo pelas criptomoedas.
A bitcoin alcançou esta terça-feira máximos de nove meses, numa altura em que os analistas do Goldman Sachs e outras casas de investimento defendem que o colapso do Silicon Valley Bank (SVB) pode levar a Reserva Federal (Fed) norte-americana a realizar uma pausa da subida dos juros diretores nos EUA, aumentando assim o apetite pelo mercado de risco.
Os investidores estão ainda a ser animados pelos números da inflação nos EUA. O índice norte-americano de preços no consumidor recuou para 6% em termos homólogos em fevereiro.
Assim, durante o dia, a bitcoin chegou a subir 9,6% para 26.533 dólares, alcançando máximos de junho do ano passado, tendo entretanto invertido para uma queda de 2,86% para 24.531,24 dólares.
O mercado está ainda atento à cotação da stablecoin da Circle, a USD Coin, a qual negoceia nos 0,99 dólares.
A criptomoeda voltou nas últimas horas a valer um dólar, depois de ter chegado a cair para os 0,87 dólares, pressionada pela notícia de que a Circle detinha 3,3 mil milhões de dólares em reservas no SBV.
Entretanto, a Circle realizou uma espécie de operação de controlo de massa monetária, ao eliminar 314 milhões de dólares em tokens e ao emitir 407 milhões, segundo informou a consultora de blockchain Nansen no Twitter.
Circle just burned $314 million $USDC 10 mins ago pic.twitter.com/XIbNDnlZJV
— Nansen (@nansen_ai) March 13, 2023