A bitcoin soma cerca de 2%, depois de os mineradores da criptomoeda terem visto, este fim de semana, a compensação paga pela sua atividade reduzida para metade.

A criptomoeda mais cara do mercado sobe 2,07% para 65.995,63 dólares, tendo durante a sessão chegado a valorizar quase 3%.

O restante mercado acompanha esta nota otimista, estando, a título de exemplo, a ether a subir 1,86% para 3.219,33 dólares e a solana a crescer 2,69% para 154,51 dólares.

A capitalização do mercado das criptomoedas soma 1,85% para 2,43 biliões de dólares.

Desde o início do ano, a bitcoin valoriza quase 60%. Na semana antes do "halving", a bitcoin cresceu 1,21%, depois de ter encerrado duas semanas em terreno negativo.

No sábado, a recompensa paga aos mineradores de bitcoin por encadearem em blocos virtuais o registo de transações com a criptomoeda reduziu-se de 6,25 bitcoins para 3,125.

A cada quatro anos, é reduzido para metade o montante de bitcoins que é concedido como compensação pela mineração da criptomoeda. O "halving" tem, portanto, a capacidade de diminuir a quantidade de novas bitcoins criadas, garantindo assim um princípio precioso à criptomoeda: a escassez.

Olhando para o futuro, é provável que a criptomoeda mantenha a tradição quadrianual  e valorize à boleia deste mecanismo de corte na oferta.

"Até ao momento, o comportamento da bitcoin tem estado alinhado com os últimos três ‘halvings’", recorda o analista da Xtb Henrique Tomé, em declarações ao Negócios. Assim "é de esperar que o preço da criptomoeda se mantenha lateral, para mais tarde poder voltar a subir, como tem acontecido nos ciclos anteriores", acrescenta o especialista.