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Bison Bank vai avançar com fundos de investimento cripto

O CEO do banco, António Henriques, confirmou que está a trabalhar no lançamento de fundos de investimento ligados à blockchain e Web3. No que toca ao processo de "restruturação e reavaliação", assegura que está fechado e que não vai haver mais despedimentos.

Bruno Colaço
Fábio Carvalho da Silva fabiosilva@negocios.pt 04 de Janeiro de 2023 às 17:26

O Bison Bank pretende avançar para o lançamento de fundos de investimento ligados à blockchain e Web3, avançou o CEO do banco, António Henriques, em declarações aos jornalistas no âmbito do lançamento da subsidiária cripto, Bison Digital Assets.

 

"Nós somos muito bons em banco depositário, é algo que nós queremos transportar rapidamente para o ecossistema dos ativos virtuais portanto estou pessoalmente empenhado em que tal aconteça muito rapidamente", confessou António Henriques.

 

Ainda assim, apesar de desejar que este fundos sejam lançados "já amanhã", o gestor explica que ainda "não existe uma 'deadline'".

 

"Não tenho uma ‘deadline’. Estou a trabalhar em alguns projetos com este objetivo", acrescentou António Henriques.

 

Durante o lançamento de Bison Digital Assets, que teve registo junto do BdP em abril, António Henriques começou por traçar as principais linhas de negócio, destacando-se o trabalho com fundos de investimento.

 

"Temos uma primeira linha, que é a banca depositária", que envolve o trabalho com quase "60 fundos e 30 entidades gestoras".

 

"Depois temos a banca de investimento, onde somos canais de investimento. Uns estão a morrer e outros a nascer e queremos estar nesse ciclo, de que quando um morre venda os ativos para outro fundo", explicou António Henriques.

 

O atual CEO do Bison Bank admitiu ainda a ambição do banco em entrar no universo das finanças descentralizadas (na sigla inglesa DeFi) e na custódia de NFT, mas assegurou que "não é para amanhã" e que ainda falta "percorrer um caminho".

Depois da saída de 14 pessoas, reestruturação está fechada

Quando concedeu uma entrevista ao Negócios, em abril do ano passado, António Henriques, explicou que na altura estava a ser realizada uma "reavaliação de todas as possibilidades de preparar o Bison Bank para o seu futuro", tendo admitido a hipótese de haver saídas de recursos humanos.

 

"Todos os cenários estão em cima da mesa porque é assim que se fazem diagnósticos, é assim que se fazem reavaliações e é assim que se montam os melhores cenários", afirmou o então ainda vice-presidente do Bison Bank.

 

Mais tarde, o Eco deu conta que tinham sido despedidas 14 pessoas do banco, no âmbito deste processo.

 

Esta quarta-feira, à margem do lançamento da Bison Digital Assets, António Henriques confirmou este número e avançou que o processo de reestruturação está fechado, não se antevendo por isso mais despedimentos.

 

"De forma absolutamente transparente, nós ativámos o plano de transformação e de reestruturação que estava convencionado para o ano passado, ele ficou fechado e agora com o nosso projeto de implementarão não contamos [despedir mais pessoal]", rematou o atual CEO do Bison Bank.

 

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