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Taxas implícitas no crédito à habitação caem há 21 meses

Desde Agosto de 2014 que a taxa de juro implícita dos créditos à habitação está em queda. Atingiu o valor mais baixo desde, pelo menos, Janeiro de 2009.

Miguel Baltazar/Negócios
23 de Maio de 2016 às 11:46
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A taxa de juro implícita desceu para os 1,132%, em Abril, completando 21 meses consecutivos de quedas, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Este é o valor mais baixo desde Janeiro de 2009, quando têm início os registos do INE. Além disso, também o valor da prestação média dos empréstimos para a compra de casa diminuiu, no mês passado.

 

"A taxa de juro implícita no crédito à habitação1 passou de 1,163% em Março, para 1,132% em Abril", explica o INE. Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita foi 2,070%, o que representa uma queda de 0,063 pontos percentuais face ao mês anterior.

 

Quanto ao valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação, este diminuiu um euro face a Março, para 238 euros. Esta queda é explicada essencialmente pela redução da componente juros, sendo que a componente de amortização de capital tem vindo a aumentar.


Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação registado em Abril foi de 308 euros, o que compara com os 311 euros do mês anterior.

 

O montante de capital médio em dívida para a totalidade dos contratos desceu nove euros para 51.922 euros. E nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi euros 85.701 euros, abaixo dos 85.773 euros do mês anterior.

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