Notícia
Taxa de juro implícita no crédito à habitação supera 4% em agosto
Em agosto, pela quarta vez consecutiva, o pagamento de juros representa mais de metade da prestação da casa, que ascendeu a 379 euros, segundo informou o INE. Já a taxa de juro implicita fixou-se em 4,089%.
A prestação da casa ascendeu a 379 euros em agosto, mais nove euros do que em julho e 111 euros do que no mesmo mês de 2022, traduzindo-se num aumento percentual de 41,4%, segundo indicam os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Deste valor, 216 euros (57%) correspondem ao pagamento de juros e 163 euros (43%) a capital amortizado. Pelo quarto mês consecutivo, os juros representam mais de metade da prestação paga pelas famílias. "Em agosto de 2022, a componente de juros representava apenas 19% do valor médio da prestação (268 euros)", relembra o INE.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação voltou a subir, depois de uma desaceleração no mês passado, aumentando 19 euros face a julho para 623 euros em agosto, um aumento de 40% face ao mesmo mês do ano anterior.
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em 4,089% em agosto, o valor mais elevado desde março de 2009. O valor representa uma subida de 21,1 pontos base face ao mês anterior (3,878%).
Nos contratos mais recentes (celebrados nos últimos três meses), a taxa de juro subiu de 4,173% em julho para 4,331% em agosto, mantendo-se em máximos de abril de 2012.
Considerando apenas o destino de financiamento como a aquisição de habitação - o mais expressivo no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita ascendeu a 4,067%, aumentando em 20,9 pontos base em termos de variação mensal. Especificamente nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 15,9 pontos base face a julho atingindo 4,320%.
Em agosto, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 185 euros relativamente ao mês anterior, cifrando-se em 63.740 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida diminuiu e foi de 122.964 euros, menos 134 euros do que em julho.
Deste valor, 216 euros (57%) correspondem ao pagamento de juros e 163 euros (43%) a capital amortizado. Pelo quarto mês consecutivo, os juros representam mais de metade da prestação paga pelas famílias. "Em agosto de 2022, a componente de juros representava apenas 19% do valor médio da prestação (268 euros)", relembra o INE.
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em 4,089% em agosto, o valor mais elevado desde março de 2009. O valor representa uma subida de 21,1 pontos base face ao mês anterior (3,878%).
Nos contratos mais recentes (celebrados nos últimos três meses), a taxa de juro subiu de 4,173% em julho para 4,331% em agosto, mantendo-se em máximos de abril de 2012.
Considerando apenas o destino de financiamento como a aquisição de habitação - o mais expressivo no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita ascendeu a 4,067%, aumentando em 20,9 pontos base em termos de variação mensal. Especificamente nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 15,9 pontos base face a julho atingindo 4,320%.
Em agosto, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 185 euros relativamente ao mês anterior, cifrando-se em 63.740 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida diminuiu e foi de 122.964 euros, menos 134 euros do que em julho.