Notícia
Juros da casa caem pela primeira vez desde janeiro de 2022
A taxa de juro média dos novos empréstimos à habitação caiu de forma ténue para 4,23% em agosto, face a 4,24% em julho. Não era registada uma queda desde janeiro de 2022.
A taxa de juro média dos novos empréstimos à habitação caíram em agosto pela primeira vez desde janeiro de 2022, situando-se em 4,23%, face aos 4,24% registados em julho. Os dados foram divulgados pelo Banco de Portugal (BdP) esta quarta-feira.
Portugal está acima da média da Zona Euro que é de 3,88%.
Em agosto, a taxa de juro média dos novos empréstimos para habitação própria permanente concedidos com taxa variável foi de 4,61% (4,5% em julho) e os novos empréstimos a taxa fixa aumentaram de 4,04% para 4,2%. Este é o quarto mês consecutivo em que a taxa fixa é inferior à variável nesta modalidade do crédito da casa.
Os bancos concederam 1.728 milhões de euros em novos empréstimos para habitação às famílias em agosto, uma subida de 145 milhões face a julho. Deste montante, 89% foi para habitação própria permanente, 6% para obras e 5% para habitação secundária.
"Em agosto, os novos empréstimos à habitação com taxa mista (isto é, empréstimos com taxa de juro fixa num período inicial do contrato, seguido de um período em que a taxa de juro é variável) representaram 51% do total de novos empréstimos à habitação", indica o BdP.
A taxa variável contabilizou 41% e a fixa 8%. A tendência de aumento da contratualização a taxa fixa tem vindo a registar-se desde abril deste ano, invertendo o que tem sido a norma em Portugal.
Por tipo de indexante, a proporção dos montantes de novos empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável concedida com uma Euribor a seis meses foi de 53%, a 12 meses de 30%, a três meses de 16% e cerca de 1% usando outras taxas de referência.
Prestação continua a subir e ultrapassa os 400 euros
A prestação média mensal do stock de empréstimos para habitação própria permanente fixou-se em 407 euros em agosto e sobe, pelo menos, desde dezembro de 2021.
Cerca de 75% dos contratos de crédito à habitação própria permanente têm uma prestação mensal inferior, ou igual a 503 euros.
Total de empréstimos às famílias desce para 1.793 milhões em abril
Os bancos concederam 2.338 milhões de euros em novos empréstimos às famílias em agosto, superior em 152 milhões ao registado em julho.
"Verificaram-se aumentos nas finalidades de habitação e de consumo de 145 e 22 milhões de euros, respetivamente. Nos empréstimos para outros fins, registou-se um decréscimo de 14 milhões de euros", detalha o BdP.
A maioria foi concedida para habitação, 1.728 milhões, sendo que 450 milhões foram para consumo e 161 milhões para outros fins.
Especificamente nos empréstimos ao consumo, a taxa de juro média foi de 8,93%, face a 8,85% em julho. Já a taxa de juro média dos novos empréstimos para outros fins foi de 5,43% em agosto (5,52% em julho).
No caso dos novos empréstimos às empresas o montante ascendeu a 2.084 milhões de euros, mais 69 milhões do que em julho. Já a taxa de juro média aumentou de 5,72% para 5,92% em agosto, aproximando-se dos 6%.
"Esta subida verificou-se quer nos empréstimos até um milhão de euros (de 5,84% para 5,98%), quer nos empréstimos acima de um milhão de euros (de 5,60% para 5,87%)", salienta o supervisor da banca.
Portugal está acima da média da Zona Euro que é de 3,88%.
Os bancos concederam 1.728 milhões de euros em novos empréstimos para habitação às famílias em agosto, uma subida de 145 milhões face a julho. Deste montante, 89% foi para habitação própria permanente, 6% para obras e 5% para habitação secundária.
"Em agosto, os novos empréstimos à habitação com taxa mista (isto é, empréstimos com taxa de juro fixa num período inicial do contrato, seguido de um período em que a taxa de juro é variável) representaram 51% do total de novos empréstimos à habitação", indica o BdP.
A taxa variável contabilizou 41% e a fixa 8%. A tendência de aumento da contratualização a taxa fixa tem vindo a registar-se desde abril deste ano, invertendo o que tem sido a norma em Portugal.
Por tipo de indexante, a proporção dos montantes de novos empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável concedida com uma Euribor a seis meses foi de 53%, a 12 meses de 30%, a três meses de 16% e cerca de 1% usando outras taxas de referência.
Prestação continua a subir e ultrapassa os 400 euros
A prestação média mensal do stock de empréstimos para habitação própria permanente fixou-se em 407 euros em agosto e sobe, pelo menos, desde dezembro de 2021.
Cerca de 75% dos contratos de crédito à habitação própria permanente têm uma prestação mensal inferior, ou igual a 503 euros.
Total de empréstimos às famílias desce para 1.793 milhões em abril
Os bancos concederam 2.338 milhões de euros em novos empréstimos às famílias em agosto, superior em 152 milhões ao registado em julho.
"Verificaram-se aumentos nas finalidades de habitação e de consumo de 145 e 22 milhões de euros, respetivamente. Nos empréstimos para outros fins, registou-se um decréscimo de 14 milhões de euros", detalha o BdP.
A maioria foi concedida para habitação, 1.728 milhões, sendo que 450 milhões foram para consumo e 161 milhões para outros fins.
Especificamente nos empréstimos ao consumo, a taxa de juro média foi de 8,93%, face a 8,85% em julho. Já a taxa de juro média dos novos empréstimos para outros fins foi de 5,43% em agosto (5,52% em julho).
No caso dos novos empréstimos às empresas o montante ascendeu a 2.084 milhões de euros, mais 69 milhões do que em julho. Já a taxa de juro média aumentou de 5,72% para 5,92% em agosto, aproximando-se dos 6%.
"Esta subida verificou-se quer nos empréstimos até um milhão de euros (de 5,84% para 5,98%), quer nos empréstimos acima de um milhão de euros (de 5,60% para 5,87%)", salienta o supervisor da banca.