Notícia
Prestação da casa escala 40% num ano para 370 euros
Em julho, pela terceira vez consecutiva, o pagamento de juros representa mais de metade da prestação da casa que ascendeu a 370 euros, segundo informou o INE.
A prestação da casa ascendeu a 370 euros em julho, mais 106 euros do que no mesmo mês de 2022, traduzindo-se num aumento percentual superior a 40%, segundo indicam os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Deste valor, 204 euros (55%) correspondem ao pagamento de juros e 166 euros (45%) a capital amortizado. Pelo terceiro mês consecutivo, os juros representam mais de metade da prestação paga pelas famílias. "Em julho de 2022, a componente de juros representava apenas 17% do valor médio da prestação (264 euros)", relembra o INE.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu cinco euros face ao mês anterior, para 604 euros em julho, um aumento de 42,1% face ao mesmo mês do ano anterior.
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em 3,878% em julho, o valor mais elevado desde abril de 2009. O valor representa uma subida de 22,9 pontos base face ao mês anterior (3,649%).
Nos contratos mais recentes (celebrados nos últimos três meses), a taxa de juro subiu de 4,132% em junho para 4,173% em julho, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2012.
Considerando apenas o destino de financiamento aquisição de habitação - o mais expressivo no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita ascendeu a 3,858%, aumentando em 22,7 pontos base em termos de variação mensal. Especificamente nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 3,8 pontos base face a junho atingindo 4,161%.
No sétimo mês do ano, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 259 euros relativamente ao mês anterior, cifrando-se em 63.555 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 123.098 euros, mais 528 euros que em junho.
Deste valor, 204 euros (55%) correspondem ao pagamento de juros e 166 euros (45%) a capital amortizado. Pelo terceiro mês consecutivo, os juros representam mais de metade da prestação paga pelas famílias. "Em julho de 2022, a componente de juros representava apenas 17% do valor médio da prestação (264 euros)", relembra o INE.
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em 3,878% em julho, o valor mais elevado desde abril de 2009. O valor representa uma subida de 22,9 pontos base face ao mês anterior (3,649%).
Nos contratos mais recentes (celebrados nos últimos três meses), a taxa de juro subiu de 4,132% em junho para 4,173% em julho, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2012.
Considerando apenas o destino de financiamento aquisição de habitação - o mais expressivo no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita ascendeu a 3,858%, aumentando em 22,7 pontos base em termos de variação mensal. Especificamente nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 3,8 pontos base face a junho atingindo 4,161%.
No sétimo mês do ano, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 259 euros relativamente ao mês anterior, cifrando-se em 63.555 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 123.098 euros, mais 528 euros que em junho.