Notícia
Recomendações do BdP levam a diminuição "ligeira" da procura no crédito à habitação
Para o segundo trimestre deste ano, as instituições financeiras não antecipam alterações significativas tanto na oferta como na procura de crédito por parte de particulares e empresas.
No primeiro trimestre deste ano, verificou-se uma diminuição "ligeira" na procura por crédito para a compra de casa, devido à medida macroprudencial aplicada pelo Banco de Portugal. Esta é uma das conclusões do "Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito" relativo a abril de 2019, publicado esta terça-feira. Quanto às empresas e ao crédito ao consumo, a procura ficou "praticamente inalteada" nos primeiros três meses deste ano.
"Os bancos portugueses que participam no inquérito indicaram que a política de concessão de crédito que vigorou no primeiro trimestre de 2019 manteve-se virtualmente inalterada face ao trimestre anterior. No mesmo período, a procura de crédito permaneceu praticamente inalterada no segmento das empresas e no crédito ao consumo e diminuiu ligeiramente no crédito para aquisição de habitação", refere o relatório publicado pelo Banco de Portugal.
Para esta "ligeira diminuição" da procura de crédito para aquisição de habitação, "terá contribuído a medida macroprudencial aplicada aos novos créditos à habitação e ao consumo pelo Banco de Portugal", justifica o mesmo relatório. Desde julho, o supervisor recomenda que as instituições financeiras apliquem alguns limites nas novas operações de empréstimo, tanto ao nível dos prazos dos créditos como da taxa de esforço das famílias.
Também esta terça-feira o supervisor publicou as estatísticas relativas às novas operações de financiamento para a compra de casa, em fevereiro. E os montantes emprestados recuaram pelo segundo mês consecutivo, tendo atingido o valor mais baixo desde fevereiro do ano passado. Foram emprestados 734 milhões de euros, abaixo dos 747 milhões de euros do período homólogo.
No acumulado dos primeiros dois meses do ano, foram concedidos 1.481 milhões de euros, o que representa o melhor arranque de ano em nove anos. No mesmo período de 2010, foram emprestados 1.524 milhões de euros, revelam os dados do Banco de Portugal.
"Para o segundo trimestre do ano, as instituições não antecipam, de um modo geral, alterações de relevo na procura de crédito por parte de empresas e de particulares", acrescenta o mesmo inquérito do Banco de Portugal.
O mesmo inquérito refere ainda que, no primeiro trimestre, os critérios de concessão de crédito e as condições para empresas e a particulares ficaram, em geral, "praticamente inalterados face ao trimestre anterior". "Esta estabilização foi transversal aos vários segmentos de crédito analisados: empréstimos a PME e a grandes empresas e a particulares para habitação e consumo e outros fins", resume o Banco de Portugal.
Para os próximos três meses, os bancos não antecipam "alterações de relevo" nos respetivos critérios de concessão de crédito.
"Os bancos portugueses que participam no inquérito indicaram que a política de concessão de crédito que vigorou no primeiro trimestre de 2019 manteve-se virtualmente inalterada face ao trimestre anterior. No mesmo período, a procura de crédito permaneceu praticamente inalterada no segmento das empresas e no crédito ao consumo e diminuiu ligeiramente no crédito para aquisição de habitação", refere o relatório publicado pelo Banco de Portugal.
Também esta terça-feira o supervisor publicou as estatísticas relativas às novas operações de financiamento para a compra de casa, em fevereiro. E os montantes emprestados recuaram pelo segundo mês consecutivo, tendo atingido o valor mais baixo desde fevereiro do ano passado. Foram emprestados 734 milhões de euros, abaixo dos 747 milhões de euros do período homólogo.
No acumulado dos primeiros dois meses do ano, foram concedidos 1.481 milhões de euros, o que representa o melhor arranque de ano em nove anos. No mesmo período de 2010, foram emprestados 1.524 milhões de euros, revelam os dados do Banco de Portugal.
"Para o segundo trimestre do ano, as instituições não antecipam, de um modo geral, alterações de relevo na procura de crédito por parte de empresas e de particulares", acrescenta o mesmo inquérito do Banco de Portugal.
O mesmo inquérito refere ainda que, no primeiro trimestre, os critérios de concessão de crédito e as condições para empresas e a particulares ficaram, em geral, "praticamente inalterados face ao trimestre anterior". "Esta estabilização foi transversal aos vários segmentos de crédito analisados: empréstimos a PME e a grandes empresas e a particulares para habitação e consumo e outros fins", resume o Banco de Portugal.
Para os próximos três meses, os bancos não antecipam "alterações de relevo" nos respetivos critérios de concessão de crédito.