Notícia
Principais bancos britânicos são "resilientes" mas empresas ainda enfrentam riscos, diz BoE
Empresas e famílias enfrentam ainda o risco de custos de empréstimo mais elevados, afirmou o Banco de Inglaterra.
29 de Março de 2023 às 12:59
Os principais bancos do Reino Unido são "resilientes" perante a turbulência global, mas as famílias e empresas britânicas ainda enfrentam o risco de custos de empréstimo mais elevados, disse esta quarta-feira o Banco de Inglaterra (BoE).
O Comité de Política Financeira do Banco (FPC) afirmou que existe uma "necessidade urgente" no Reino Unido de impulsionar as finanças baseadas nos mercados, tais como os fundos de investimento, face à volatilidade atual.
Quanto às famílias britânicas, o Banco de Inglaterra (BoE, Bank of England) disse que continuam a ser "afogadas" pelo custo de vida e pelos pagamentos de hipotecas mais elevados.
Contudo, espera-se que mais famílias estejam em melhor posição para pagar as suas dívidas do que o previsto em dezembro passado, à medida que os preços da energia arrefecem e as perspetivas de emprego do país melhoram.
Há apenas uma semana atrás, o banco central aumentou as taxas de juro pela décima primeira vez consecutiva para 4,25%, ao mesmo tempo que o governador Andrew Bailey admitiu estar mais otimista de que o país poderia evitar uma recessão.
O FPC salientou também que os bancos britânicos registaram recentemente um aumento dos lucros "e não estão expostos a perdas materiais diretas" relacionadas com o colapso do Silicon Valley Bank (SVB), um dos maiores colapsos bancários da história dos EUA, ou o do suíço Credit Suisse.
O Comité de Política Financeira do Banco (FPC) afirmou que existe uma "necessidade urgente" no Reino Unido de impulsionar as finanças baseadas nos mercados, tais como os fundos de investimento, face à volatilidade atual.
Contudo, espera-se que mais famílias estejam em melhor posição para pagar as suas dívidas do que o previsto em dezembro passado, à medida que os preços da energia arrefecem e as perspetivas de emprego do país melhoram.
Há apenas uma semana atrás, o banco central aumentou as taxas de juro pela décima primeira vez consecutiva para 4,25%, ao mesmo tempo que o governador Andrew Bailey admitiu estar mais otimista de que o país poderia evitar uma recessão.
O FPC salientou também que os bancos britânicos registaram recentemente um aumento dos lucros "e não estão expostos a perdas materiais diretas" relacionadas com o colapso do Silicon Valley Bank (SVB), um dos maiores colapsos bancários da história dos EUA, ou o do suíço Credit Suisse.