Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Malparado das famílias e empresas cresce em Janeiro

Depois da forte redução no final do ano passado, o crédito de cobrança duvidosa das famílias e empresas voltou a aumentar em Janeiro.

Reuters
08 de Março de 2016 às 13:20
  • ...

Os bancos nacionais tinham, no final de Janeiro, mais de 17,7 mil milhões de euros em crédito de difícil recuperação, segundo os dados do Banco de Portugal, publicados esta terça-feira. Um montante que fica aquém dos 19 mil milhões de euros atingidos durante o ano passado, mas que ainda assim representa um crescimento face aos 17,56 mil milhões de euros registados no final do ano passado.

Em Dezembro, o crédito de cobrança duvidosa registou uma queda expressiva, coincidindo com a limpeza de carteiras de malparado que os bancos efectuam, em regra, no final dos trimestres e no final do ano. Mas, em Janeiro, a tendência voltou a ser de crescimento. E, do total de crédito concedido a particulares e empresas, 8,84% estava dado como malparado, superando os 8,75% do mês anterior.


No que se refere às famílias, o montante de crédito de difícil recuperação voltou a superar os cinco mil milhões de euros, o que significa 4,26% de todo o dinheiro emprestado. No empréstimo para a compra de casa, tipicamente o último que as famílias deixam de pagar, 2,58% do dinheiro emprestado está dado como malparado, superando os 2,54% atingidos um mês antes.


Nos empréstimos ao consumo, 9,35% do crédito concedido é de difícil recuperação, mais do que os 9,22% registados em Dezembro. Ainda assim, esta percentagem fica aquém dos 10% registados ao longo de 2015. Já nos créditos para outros fins, o malparado voltou a superar os 15%, mais do que os 14,69% fixados em Dezembro.


Quanto às empresas, o montante de difícil recuperação ascende a 12,65 mil milhões de euros, ou 15,53% do total emprestado. Em Dezembro, do total de dinheiro emprestado a sociedades não financeiras 15,43% estava dado como malparado.

Ver comentários
Saber mais malparado cobrança duvidosa Banco de Portugal habitação consumo outros fins difícil recuperação
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio