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Malparado aumenta nas famílias, mas desce nas empresas

O montante de crédito de difícil recuperação que os bancos tinham em carteira diminuiu em Novembro. Uma evolução permitida pela descida do montante de malparado relativo às empresas.

12 de Janeiro de 2016 às 13:48
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Os bancos nacionais tinham, em Novembro, 18.883 milhões de euros em crédito malparado, segundo os dados do Banco de Portugal, divulgados esta terça-feira. Trata-se de uma queda face aos 18.974 milhões de euros relativos ao mês de Outubro. Esta evolução ficou a dever-se ao menor montante de crédito de difícil recuperação no caso das empresas, uma vez que nas famílias aumentou.

Do montante de financiamento concedido às empresas, 16,26% estava dado como malparado, em Novembro. Uma percentagem que fica abaixo dos 16,37% registados em Outubro.


No que diz respeito às famílias, a percentagem de crédito de cobrança duvidosa aumentou. Passou de 4,42% para 4,43% do total de financiamento concedido. Desde o final de 2013, que mais de 4% do montante emprestado a particulares está dado como malparado.


Por segmento de financiamento, é no crédito ao consumo e para outros fins que o malparado mais aumentou. Um aumento que, em termos temporais, coincide com a diminuição das novas operações nestes casos.


No crédito ao consumo, 10,65% do montante emprestado era, em Novembro, de cobrança duvidosa. Esta percentagem compara com os 10,57% atingidos um mês antes. Já nos empréstimos para outros fins, o malparado passou a representar 15,84% do total financiado, mais do que os 15,74% que pesava um mês antes.


Mas, no crédito à habitação, o montante de malparado registou uma ligeira diminuição. Passou de 2,59% para 2,58%, isto num mês em que as novas operações de empréstimos atingiram o valor mais elevado desde Maio de 2011, um mês depois do pedido de ajuda externa.

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