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Malparado sofre maior queda desde Dezembro

O montante de crédito de cobrança duvidosa na carteira dos bancos ficou abaixo dos 18 mil milhões de euros, em Setembro.

Bruno Simão/Negócios
08 de Novembro de 2016 às 14:03
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Os bancos nacionais tinham, no final de Setembro, 17.784 milhões de euros em crédito de cobrança duvidosa, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal, esta terça-feira, 8 de Novembro. Pela primeira vez desde Fevereiro, este montante ficou abaixo dos 18 mil milhões de euros, tendo sofrido a maior quebra desde o final do ano passado.


Tipicamente, os finais de trimestre são marcados por uma limpeza das carteiras de crédito malparado da banca. Assim, o mês de Setembro foi marcado por uma diminuição do montante de crédito de difícil recuperação tanto nas famílias como nas empresas. O malparado diminuiu em 247 milhões de euros face ao mês anterior. Trata-se da maior descida desde Dezembro.


O montante de malparado das empresas ascende a 12.772 milhões de euros, menos do que os 12.960 milhões de euros relativos ao mês anterior. Este valor representa 16,27% de todo o dinheiro concedido às empresas.


Quanto aos particulares, o montante de crédito de cobrança duvidosa ascendeu a 5.012 milhões de euros, ficando aquém dos 5.071 milhões de euros do mês anterior. Este montante significa 4,25% de todo o crédito concedido a famílias.


É no crédito para outros fins que o malparado é mais expressivo. Atingiu os 1.438 milhões de euros, ou 15,68% do saldo de crédito neste segmento. Nos últimos meses, o malparado tinha chegado a superar os 16%.


No consumo, mais de sete euros em cada 100 estão dados como malparado. Ou seja, 7,45% de todo o dinheiro concedido é de cobrança duvidosa, num montante que totaliza os 968 milhões de euros.


Já na habitação, 2.606 milhões de euros estão dados como empréstimos de difícil recuperação, pouco menos do que os 2.608 milhões de euros do mês anterior. Trata-se de 2,72% de todo o dinheiro emprestado para a compra de casa.

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