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Mais crédito para as famílias e menos para as empresas

Os bancos nacionais continuam a aumentar a concessão de financiamento às famílias portuguesas. Já o crédito para as empresas baixou em Fevereiro.

11 de Abril de 2017 às 12:27
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As instituições financeiras nacionais continuam a mostrar-se disponíveis para emprestar dinheiro às famílias portuguesas. O financiamento destinado a clientes particulares subiu em Fevereiro, apesar da concessão de novo crédito à habitação ter baixado pelo segundo mês. Já o novo financiamento para as empresas caiu.

Os bancos emprestaram, em Fevereiro, 994 milhões de euros às famílias portuguesas, mais cinco milhões de euros do que o valor financiado no primeiro mês do ano, revelam os dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal. Este aumento foi justificado pelo crescimento do crédito ao consumo e crédito para outros fins.

O financiamento que tem como finalidade o consumo captou 318 milhões de euros em Fevereiro, um valor que compara com os 297 milhões registados um mês antes. Já os empréstimos para outros fins subiram de 139 para 146 milhões de euros. Esta evolução positiva permitiu compensar o abrandamento na concessão de novo crédito para a casa. A concessão de crédito à habitação desceu para 530 milhões de euros, abaixo dos 553 milhões emprestados pelos bancos em Janeiro para a compra de casa.

Com as taxas de juro em mínimos historicamente baixos, os bancos nacionais têm vindo a aumentar a concessão de crédito, como uma forma de garantir rentabilidade, através da cobrança de comissões.

Menos crédito para as empresas

Ao contrário das famílias portuguesas, que têm beneficiado com a maior abertura da banca para reforçar a concessão de crédito, nas empresas a recuperação do crédito mantém-se numa fase bastante mais atrasada. O financiamento destinado às empresas recuou para 1.831 milhões de euros, face aos 2.265 milhões registados em Janeiro.

O crédito baixou quer nas pequenas empresas, quer nas grandes. Os novos empréstimos inferiores a um milhão de euros para sociedades não financeiras caiu 113 milhões de euros, para 1.223 milhões, enquanto as novas operações com montantes superiores (acima de um milhão de euros) baixaram ainda mais. Estes empréstimos recuaram 321 milhões de euros para 608 milhões.

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