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Avaliação das casas fixa novo máximo nos 1.200 euros/m2

O valor médio de avaliação bancária atingiu um novo recorde em abril, com o crescimento a acelerar face ao mês anterior.

São comuns os casos de divórcio em que um dos cônjuges fica a viver na habitação da família.
iStockphoto
27 de Maio de 2021 às 11:18
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O valor a que os bancos avaliam as casas no âmbito dos contratos de crédito à habitação atingiu um novo recorde, em abril, nos 1.200 euros por metro quadrado, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

De acordo com os números reportados esta quinta-feira pelo instituto, o indicador registou um crescimento homólogo de 8% e de 1,1% face a março, mês em que a avaliação bancária das casas tinha alcançado um valor médio de 1.187 euros por metro quadrado.

 

Tal como já tinha acontecido no mês anterior, em abril voltou a registar-se um aumento do número de avaliações face ao mesmo mês do ano anterior, altura em que a contratualização de novos empréstimos para a compra de casa foi afetada pela pandemia. O número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 28 mil, mais 29,6% que no mesmo período do ano anterior.

 

O maior aumento face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma da Madeira (2,3%), tendo o Alentejo apresentado a única descida (-0,5%), avança o INE. Em termos homólogos, o valor mediano das avaliações cresceu 8%, registando-se a variação mais intensa no Norte (7,9%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (3,6%).

 

O valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.314 euros/m2, tendo aumentado 8,6% relativamente a abril de 2020, enquanto a avaliação bancária das moradias atingiu os 1.000 euros/m2 em abril, o que representa um aumento de 6,5% face ao mesmo mês do ano anterior.

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