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Avaliação das casas fixa novo máximo nos 1.115 euros por metro quadrado
O valor médio de avaliação fixou um novo máximo, num mês em que foi contabilizada uma quebra de 28% das avaliações, devido ao menor número de contratos realizados.
O valor a que os bancos avaliam as casas nos contratos de crédito à habitação atingiu, em junho, os 1.115 euros por metro quadrado, fixando, assim, um novo máximo histórico, segundo os dados divulgados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Apesar de ter fixado um novo recorde, o ritmo de crescimento da avaliação bancária desacelerou – aumentou apenas um euro em relação a maio. "Este valor representou uma desaceleração em termos homólogos, tendo a taxa de variação passado de 8,9% em maio para 8,3% em junho", refere o INE.
"Note-se que no período em análise, o número de avaliações subjacente aos resultados apresentados diminuiu 27,5% face ao período homólogo, em resultado das variações homólogas de -33,7%, -37,3% e -8,8% nos meses de abril, maio e junho, respetivamente", explica o INE. Este é o resultado da quebra do número de contratos de crédito, devido à pandemia da covid-19.
Em termos de regiões, o maior aumento face ao mês anterior registou-se no Alentejo (3,9%), sendo que a única redução foi observada na Área Metropolitana de Lisboa (-0,5%).
O valor mediano de avaliação bancária de apartamentos atingiu os 1.209 euros por metro quadrado, um aumento de 8,4% face ao período homólogo. Já nas moradias o crescimento homólogo foi de 9,7%, com o valor médio de avaliação a tocar nos 917 euros por metro quadrado, em junho.