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Avaliação bancária fecha 2021 com novo máximo. Recorde nos 1.285 euros

O valor de avaliação bancária voltou a registar um novo máximo histórico, no último mês do ano, mantendo a tendência de crescimento.

Portugal está entre os países da União Europeia onde se verifica maior disparidade entre o aumento dos preços das casas e a evolução dos salários.
Sérgio Lemos
27 de Janeiro de 2022 às 11:16
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O valor a que os bancos avaliam as casas no âmbito dos contratos de crédito à habitação atingiu um novo recorde, em dezembro. O valor mediano de avaliação bancária subiu para 1.285 euros, no último mês do ano, segundo os dados divulgados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

O valor mediano de avaliação bancária aumentou 13 euros em dezembro, face a novembro. Em termos homólogos, a taxa de variação aumentou para 11,2% (o mesmo valor registado em novembro), refere o instituto.

 

Em 2021, o valor mediano de avaliação situou-se em 1.231 euros por metro quadrado, o que representa um aumento de 9% relativamente a 2020.

Segundo o INE, o maior aumento face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma dos Açores (2,6%), tendo a Região Autónoma da Madeira apresentado a maior descida (-1,2%).

 

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 11,2%, registando-se a variação mais expressiva no Algarve (12,9%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (3,4%).

 

Por tipologia, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.419 euros por metro quadrado, tendo aumentado 12,1% relativamente a dezembro de 2020. Nas moradias, o preço mediano foi de 1.030 euros em dezembro, mais 7,6% do que no mesmo mês do ano anterior.

 

Tal como vem acontecendo nos últimos meses, o número de imóveis considerados para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária voltou a aumentar. Foram consideradas 30 312 avaliações, em dezembro, mais 14,8% que no mesmo período do ano anterior. Das avaliações consideradas, 19.421 foram apartamentos e 10.891 moradias.

 

As novas operações de crédito à habitação mantêm a tendência de crescimento, com a banca a apostar neste segmento para aumentar as suas receitas.

 

Depois de em outubro terem emprestado mais de 1.200 milhões de euros para a aquisição de habitação, as novas operações de crédito à habitação voltaram a superar os 1.350 milhões em novembro, máximos de julho.

 

No acumulado dos 11 meses, os bancos emprestaram 13.773 milhões de euros para aquisição de habitação, um novo máximo desde 2017, ano em que, no mesmo período, foram emprestados mais de 17 mil milhões de euros para a casa.

(Notícia atualizada)

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