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Avaliação bancária das casas regista novo máximo em fevereiro nos 1.174 euros por m2

O valor médio da avaliação bancária, que é considerado para a concessão de financiamento, manteve em fevereiro a tendência de crescimento, fixando um novo máximo.

O ritmo de crescimento dos preços de venda das casas em Portugal continuou a desacelerar no terceiro trimestre de 2020.
João Miguel Rodrigues
25 de Março de 2021 às 11:16
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O valor a que os bancos avaliam as casas no âmbito dos contratos de crédito à habitação voltou a fixar um novo recorde, em fevereiro. A avaliação bancária subiu quatro euros, face a janeiro, atingindo os 1.174 euros por metro quadrado (m2), segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em termos homólogos, o indicador registou um crescimento de 5,7%, uma percentagem que compara com os 6,1% em janeiro, avança o instituto, salvaguardando, porém, que o número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 23 mil, menos 4,1% que no mesmo período do ano anterior.

Por regiões, os preços na Região Autónoma da Madeira fixaram a maior subida mensal, com um avanço de 2,1%, enquanto na Região Autónoma dos Açores se deu a redução mais acentuada: -0,5%. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a maior variação foi registada no Norte (6,4%) e a menor no Alentejo (2,3%).

Ainda segundo o INE, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.291 euros por metro quadrado, o que representa um aumento de 6,9% relativamente ao mês homólogo. O valor mais elevado foi observado na Área Metropolitana de Lisboa (1.562 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (865 euros/m2). O Norte apresentou o crescimento mais expressivo (8,3%) e o menor observou-se no Alentejo (0,7%).

Já a avaliação bancária das moradias atingiu 975 euros/m2 em fevereiro, o que representa um acréscimo de 5,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

O preço das casas e a concessão de financiamento para a compra de habitação tem mantido uma tendência de crescimento, mostrando que o setor se mantém resiliente e continua a haver vontade dos bancos para emprestar dinheiro apesar da crise.

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