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Avaliação bancária das casas aumentou 3,8% em 2016

O valor médio a que os bancos avaliam as casas aquando da concessão de crédito à habitação continua a recuperar. Os preços subiram no acumulado do ano passado 3,8%, com todas as regiões a registarem evoluções positivas.

Bruno Simão/Negócios
25 de Janeiro de 2017 às 11:28
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O valor médio da avaliação feita pelos bancos no crédito à habitação manteve a tendência de subida registada nos últimos meses. A avaliação subiu para 1.100 metros quadrados, em Dezembro, com o indicador a aumentar pelo nono mês consecutivo. Em termos anuais, a avaliação bancária das casas cresceu 3,8%, em 2016.


"O valor médio de avaliação bancária, realizada no âmbito da concessão de crédito à habitação, situou-se em 1.100 euros/m2 em Dezembro, valor superior em nove euros/m2 (0,8%) quando comparado com o observado no mês anterior", avança o Instituto Nacional de Estatística (INE). A avaliação bancária mantém-se assim no valor mais elevado desde Setembro de 2011.


Por regiões, os aumentos mais expressivos foram registados no Norte, Centro e na Área Metropolitana de Lisboa, sendo também estas as zonas que mais contribuíram para a evolução positiva. "A Área Metropolitana de Lisboa (com um valor médio de avaliação de 1.330 euros/m2 , associado a uma variação de 0,7%) e a região Norte (971 euros/m2 , taxa de variação de 1,1%) foram as regiões que mais influenciaram o acréscimo mensal observado para o total do País", acrescenta o INE.


"O valor médio de avaliação dos apartamentos aumentou 0,5%, face ao mês anterior, fixando-se em 1143 euros/m2 em Dezembro", diz a mesma fonte. Já o valor médio de avaliação dos bancos das moradias cresceu 1,2%, para 1.026 euros/m2.


O balanço do ano também é positivo. "O valor médio de avaliação para o ano 2016 fixou-se em 1.073 euros/m2 , o que se traduziu num acréscimo de 3,8% relativamente ao ano anterior". De acordo com o INE "observou-se um crescimento do valor de avaliação em todas as regiões NUTS II, tendo as regiões Norte e Algarve apresentado as variações de maior intensidade, 4,5% e 4,7%, respectivamente".

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