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Taxas implícitas no crédito à habitação descem pelo 5º ano

As taxas implícitas no crédito recuaram, em 2016, pelo quinto ano consecutivo, para 1,099%.

23 de Janeiro de 2017 às 11:18
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As taxas implícitas nos contratos de crédito à habitação mantiveram, em Dezembro, a tendência de queda, fixando um novo mínimo. No acumulado do ano, o balanço foi também positivo, com estas taxas a baixarem pelo quinto ano consecutivo, para 1,099%, conforme indica um documento divulgado esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).


"Para o conjunto do ano de 2016, a taxa de juro média anual implícita nos contratos de crédito à habitação fixou-se em 1,099%, diminuindo 0,170 pontos base face à taxa verificada em 2015, tendência que se verifica desde 2011", refere o INE. Esta evolução segue a correcção das Euribor, que continuam a renovar mínimos históricos. Segundo o INE, "no mesmo período, a taxa de juro de referência do crédito à habitação, a Euribor a seis meses, diminuiu 0,394 pontos base".

O capital médio em dívida reduziu-se 766 euros, em 2016, face ao ano anterior, tendo a prestação média anual vencida diminuído três euros, para 238 euros.

Esta quebra ocorre num momento em que as taxas implícitas continuam a renovar novos mínimos mensais. Em Dezembro, este indicador baixou para 1,028%, face aos 1,032% fixados um mês antes. Nos novos contratos, celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita desceu 0,058 pontos base para os 1,879%, adianta a mesma fonte.

Em termos de prestações, o valor médio da prestação vencida para os contratos de crédito à habitação "situou-se, em Dezembro, em 237 euros, valor que se repete pelo quarto mês consecutivo".

Nos novos contratos, o valor médio da prestação caiu cinco euros, para 301 euros. "O montante de capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação diminuiu 50 euros em Dezembro, para 51.547 euros", adianta o INE.




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