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Fed leva euro a deslizar para mínimos de quase 14 anos

A moeda única europeia está a deslizar mais de 1%, tendo recuado para valores de 2002. A queda do euro está associada à subida de juros da Fed e às perspectivas de novos aumentos.

Bloomberg
15 de Dezembro de 2016 às 12:28
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O euro está a descer 1,03% para 1,0427 dólares, tendo chegado a recuar para 1,0405 dólares, o que corresponde ao valor mais baixo desde Dezembro de 2002.

 

O comportamento da moeda única europeia está a reflectir as perspectivas de subidas de juros por parte da Reserva Federal (Fed) dos EUA.

 

A autoridade liderada por Janet Yellen anunciou na quarta-feira, 14 de Dezembro, uma subida do preço do dinheiro nos EUA para o intervalo entre 0,50% e 0,75%, o que correspondeu a um aumento de 25 pontos base.

Esta subida era já antecipada pelos investidores, que aguardavam indicações sobre futuras decisões. E as indicações chegaram. A Fed prevê aumentar a taxa de juro mais três vezes durante 2017.

 

Esta orientação está a pressionar o euro, uma vez que o diferencial de juros dos dois lados do Atlântico deverá aumentar.

 

Actualmente a taxa de juro na Zona Euro encontra-se no mínimo histórico de 0%, não se prevendo alterações de juros nos próximos tempos. A política monetária do Banco Central Europeu (BCE) deverá manter-se acomodatícia nos próximos meses. 

As últimas novidades sobre a política monetária na Zona Euro foram divulgadas ainda este mês. O BCE decidiu prolongar o programa de compra de activos até, pelo menos, Dezembro do próximo ano, quando a estimativa apontava para que terminasse em Março.

 

Mas além dessa decisão, o banco central revelou que, a partir de Abril, o montante total das compras descerá de 80 mil milhões de euros mensais para 60 mil milhões. Uma decisão que foi interpretada por muitos analistas como o início da retirada de estímulos à economia.

 

Contudo, subidas de juros não se antevêem num futuro próximo.

Euro desliza para mínimos de 2002

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