Notícia
Euro em máximos de quase dois anos após superar 1,17 dólares
A moeda única tocou esta terça-feira os 1,1712 euros - o valor mais elevado desde Agosto de 2015. Sinais de força da economia europeia e incerteza sobre políticas de Trump deverão estar a penalizar a moeda norte-americana.
A moeda única europeia cotou esta terça-feira ao nível mais elevado em quase dois anos, superando pela primeira vez desde 2015 os 1,17 dólares. O euro chegou a valer 1,1712 euros, após uma apreciação de 0,6%, num máximo desde 24 de Agosto de 2015 - quase dois anos.
As valorizações - contrárias ao que era esperado pelo mercado - surgem numa altura em que os prometidos estímulos fiscais e de investimento público prometidos pelo presidente norte-americano Donald Trump tardam em chegar e em que começa a discutir-se o 'timing' para a retirada faseada dos estímulos do Banco Central Europeu perante os sinais económicos positivos no bloco dos 19.
As valorizações - contrárias ao que era esperado pelo mercado - surgem numa altura em que os prometidos estímulos fiscais e de investimento público prometidos pelo presidente norte-americano Donald Trump tardam em chegar e em que começa a discutir-se o 'timing' para a retirada faseada dos estímulos do Banco Central Europeu perante os sinais económicos positivos no bloco dos 19.
De acordo com Chris Turner, do ING, é provável que o dólar norte-americano permaneça "politicamente afectado. (...) É difícil ver outra coisa que não um dólar fraco, mesmo que futuros sinais de fragilidade possam ser economicamente injustificados," afirma citado pelo Financial Times.
O recuo do dólar coincide ainda com o arranque do primeiro de dois dias de reunião da Reserva Federal norte-americana, onde não são esperadas alterações nas taxas de juro mas em que podem existir avanços no plano de redução do balanço da autoridade monetária, cujos detalhes são aguardados para Setembro.
O mercado aguarda que os dados recentes de inflação aquém do objectivo da Fed - abaixo, porém próximo dos 2% (em Junho os preços avançaram 1,6%, abaixo dos 1,7% esperados, no mais curto avanço desde Outubro de 2016) - e as insuficiências políticas da administração Trump possam vir a limitar mexidas nos juros no que resta deste ano.
Na frente da Zona Euro, e a favorecer a moeda única, estão notícias desta terça-feira que dão conta da "euforia" dos empresários alemães, cujos níveis de confiança - segundo o ifo - tocaram máximos históricos em Julho, bem como a ida ao mercado da Grécia para a primeira emissão de dívida de médio e longo prazo dos últimos três anos - uma operação em que terá conseguido baixar o custo de financiamento em relação ao inicialmente previsto, levantando 3.000 milhões de euros.
Ainda esta segunda-feira o Fundo Monetário Internacional veio rever em alta as perspectivas de crescimento para a Zona Euro, reduzindo em contrapartida a previsão para a evolução dos EUA, maior economia do mundo, em 2017.
O recuo do dólar coincide ainda com o arranque do primeiro de dois dias de reunião da Reserva Federal norte-americana, onde não são esperadas alterações nas taxas de juro mas em que podem existir avanços no plano de redução do balanço da autoridade monetária, cujos detalhes são aguardados para Setembro.
O mercado aguarda que os dados recentes de inflação aquém do objectivo da Fed - abaixo, porém próximo dos 2% (em Junho os preços avançaram 1,6%, abaixo dos 1,7% esperados, no mais curto avanço desde Outubro de 2016) - e as insuficiências políticas da administração Trump possam vir a limitar mexidas nos juros no que resta deste ano.
Na frente da Zona Euro, e a favorecer a moeda única, estão notícias desta terça-feira que dão conta da "euforia" dos empresários alemães, cujos níveis de confiança - segundo o ifo - tocaram máximos históricos em Julho, bem como a ida ao mercado da Grécia para a primeira emissão de dívida de médio e longo prazo dos últimos três anos - uma operação em que terá conseguido baixar o custo de financiamento em relação ao inicialmente previsto, levantando 3.000 milhões de euros.
Ainda esta segunda-feira o Fundo Monetário Internacional veio rever em alta as perspectivas de crescimento para a Zona Euro, reduzindo em contrapartida a previsão para a evolução dos EUA, maior economia do mundo, em 2017.